As investigações tem origem em áudios vazados de conversas entre o ex-vereador Plínio Nery, e o vereador Milton Cruz (DEM), conhecido como Picolé
A promotora de Justiça, Alícia Violeta Botelho Sgadari Passeggi, do Ministério Público da Bahia anunciou, hoje (9/6), um chamado “de procedimento preparatório para inquérito civil”,
que diz: “OBJETO DO PROCEDIMENTO: Apurar possíveis condutas ilícitas de servidores e membros do poder legislativo de Ipiaú/BA relacionadas ao pagamento /exigência de vantagens indevidas para a nomeação de agentes públicos no âmbito Câmara de Vereadores de Ipiaú/BA”.
As investigações tem origem em áudios vazados de conversas entre o ex-vereador Plínio Nery, hoje dirigente do Democratas de Ipiaú; e seu correligionário vereador Milton Cruz (DEM), conhecido como Picolé, que retornou a Câmara de Vereadores de Ipiaú agora em 2021.
Na conversa, eles dizem que um ex-vereador recebe R$ 2.200 mensais e sua esposa, a vereadora Andréia Novais, tem cinco cargos. Estes, entres outros trechos criaram a suspeita da existência da prática da chamada Rachadinha na Câmara de Vereadores de Ipiaú.
O prazo de apuração é de 90 dias.
O termo “Rachadinha” ganhou popularidade nos episódios das acusações que envolvem o senador Flávio Bolsonaro (PSL). Quando deputado estadual pelo Rio Janeiro, ele foi acusado de exigir uma parte dos salários dos servidores nomeados para seu gabinete.
Ipiaú: Diálogo entre Picolé e Plínio diz que vereador quer apartamento, que São Jorge recebe R$ 2.200 mensal e Andreia têm cinco cargos. ASSISTA
Ouça: áudio vazado fala em prática de rachadinha na Câmara de Ipiaú
RH: Câmara de Ipiaú tem 41 servidores de cargos em comissão e cinco efetivos
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– Vicente Trípodi – Colaborador