“Dia 30, eu vou registrar a menina lá. E eu vou da um salário de R$ 2.200 para você. Você da R$ 1.000 a ela e fica com R$ 1.200”
, relata trecho do áudio.
“Oh, vei, se apegue com Picolé. Ele é o vereador que resolve as coisas aqui, porra”, começa por dizer o diálogo, uma primeira voz, que essa Redação prefere não especular a autoria.
Logo depois, vem uma segunda voz e narra. “Saí com Robson hoje e fui na fazenda dele e perguntei a ele. O que vai fazer, vai mandar este salário de Miltinho para quem?”, diz essa segunda voz. “Isso ai, Picolé, foi uma promessa que eu fiz para Ivonilton. Eu tive que arrumar para ele”,
segue o diálogo.
E segue dizendo essa segunda voz: “Dia 30, eu vou registrar a menina lá. E eu vou dá um salário de R$ 2.200 para você. Você da R$ 1.000 a ela e fica com R$ 1.200”.
Quanto aos personagens do diálogo, que indica ter sido gravado por imperícia no uso do celular de um dos dois, são vozes familiares, que indicam ser de duas figuras públicas, participantes da vida política local. Um ex-vereador – e hoje dirigente partidário – e um vereador desta legislatura.
Mas essa Redação, prudentemente, prefere não avançar nas identificações. Fica a cargo do leitor. Ouça a íntegra.
O termo “Rachadinha” ganhou popularidade nos episódios das acusações que envolvem o senador Flávio Bolsonaro (PSL). Quando deputado estadual pelo Rio Janeiro, ele foi acusado de exigir uma parte dos salários dos servidores nomeados para seu gabinete.
2D – Vicente Trípodi (Colaborador)
RH: Câmara de Ipiaú tem 41 servidores de cargos em comissão e cinco efetivos