Moradores do bairro Gilda Fonseca são as vítimas das gestões seis por meia dúzia de Gilson Fonseca e Marquinhos Barreto
Em cerimônia pomposa, alegórica, muito animada e abarrotada de servidores públicos, o prefeito de Itagibá, Marquinhos Barreto (PCdoB). anunciou, como diz texto postado nos perfis da prefeitura nas redes sociais: “Com recursos próprios a execução dos serviços ora licitado, o valor é de R$ 1.201.060,13 (um milhão, duzentos e um mil, sessenta reais e treze centavos)”.
Recursos e próprios, a Prefeitura de Itagibá tem. Mas insensibilidade também não falta, como prova o drama vivido por cinco famílias do bairro Gilda Fonseca.
O capítulo inicial recua a 16 de março de 2020, gestão Gilson Fonseca (União Brasil). Chuvas intensas caíram sobre a cidade e, obedecendo ao diagnóstico da defesa civil, 10 famílias foram retiradas as pressas de suas residências, porque elas estão acostadas a um barranco e poderiam ser vítimas destes típicos deslizamentos de terra.
Entre elas, está à doméstica Letícia Silva de Jesus, mãe de três filhos, que recuperou a história para a 2D, num apelo as autoridades.
Destas 10 famílias, cinco não tinham onde abrigar-se e foram providenciados alugueis sociais, até que a Prefeitura pudesse levantar um muro de contenção, tornando seguro o habitar daquele trecho do Bairro Gilda Fonseca.
Foi-se a gestão de Gilson Fonseca e nada. Hoje, das 10 famílias de origem, cinco cuidaram de arrumar lugar melhor para morar. “Algumas, até já saíram de Itagibá”,
conta Letícia.
As cinco famílias restantes seguem entregues a própria sorte e vítimas da flagrante omissão do poder público municipal. Três delas já se obrigaram a voltar e pedem a Deus por suas vidas. “É difícil à gente encontrar casa para aluguel em Itagibá. Tem muita burocracia. E, quando encontra, ninguém quer alugar para a Prefeitura”,
relata Letícia, que ainda não voltou para o seu lar, mas sonha com isso.
Segundo Letícia, até abaixo-assinado foi feito e nada foi resolvido. “Eu procurei Marquinhos do ano passado, prometeu resolver a partir de janeiro e nada até hoje”,
queixa-se.
"Eu só espero uma providência. São mais de dois anos e ninguém fez nada",
lamenta Letícia. Certamente, temendo a reedição de episódios como o mamógrafo
e creche
do Japomerim.
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Essa Redação reitera: O espaço segue amplo e irrestritamente aberto para possíveis esclarecimentos do prefeito Marquinhos Barreto (PC do B). Desta feita, a 2D
não fez o contato prévio: a Prefeitura tem por padrão não retornar os contatos desta Redação.
2D
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