Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Com Tárcio e Mésia, surgiu a fascinante obra da APAE em Ipiaú

48 alunos são atendidos, diretamente, pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, em Ipiaú. A eles, é ofertada orientação, atendimento pedagógico, oficina pedagógica e até oportunidade de profissionalização, numa história que recua a 14 de abril de 1998, mas tem seus antecedentes no nascimento de Tárcio Santos Souza, em 19 de fevereiro de 1990.

Domingos e Mésia com Tárcio em Brasília. Antes da APAE, até ao Hospital Sarah Kubitschek de Brasília eles precisavam recorrer para cuidar do seu caçula

“Nosso quarto filho nasceu com Tetraplegia e começamos a buscar ajuda. Assim, descobrimos a APAE. Trouxemos um diretor para uma reunião, na Escola Celestina Bittencourt e eles nos explicou como funcionava”, recorda Mésia Lopes de Souza, Mãe de Tárcio, o caçula de mais três irmãos: Rodrigo Lopes de Andrade, Gilvando Lopes de Andrade, Rafaele Lopes de Andrade, que também são filhos de Domingos Santos Souza.

Tárcio com Domingos da Coopertativa, como é conhecido seu pai


Aquela reunião embrionária de 1998 fez surgir, três anos depois, a primeira sede física da APAE, em 21 de agosto de 2001, num prédio alugado, situado nas imediações da Praça do Cinquentenário. Em 2011, APAE de Ipiaú conseguiu permutar um terreno, doado pelo Rotary e o Lions Club de Ipiaú, por uma casa, que hoje abriga as instalações da sua sede própria. Ela fica na Rua Carlos Chagas, 92, no centro da cidade.

Entrega de kits de higiene são feitas a cada 15 dias. Parceria com a Secretaria de Ação Social de Ipiaú possibilitou a a entrega de 25 cestas básicas para os alunos que se encontram em estado de vulnerabilidade.

Hoje, a associação esta habilitada a atender portadores de deficiência de modo geral. Os 48 alunos são atendidos em dois turnos. Tem como principal fonte de recursos um repasse mensal de R$ 3 mil da Prefeitura de Ipiaú, num chamado termo de fomento. “Hoje, o Governo do Estado lançou um programa chamado Sua Nota é Show. Quando a pessoa faz compras no comércio, se o CPF dele estiver cadastrado pela APAE, é repassado um valor percentual para a entidade. Além disso, temos alguns parceiros”, explica Mésia.

Parte do material pedagógica é fabricado diretamente pela APAE

Ela conta que, além de atender os alunos da APAE,  a entidade faz encaminhamentos de deficientes para serem atendidos no Cepred – Centro de Prevenção e Reabilitação da Pessoa com Deficiência – Cepred, órgão ligado a Secretária de Estado da Saúde da Bahia – Sesab, que funciona em Salvador. “Nele, numa ação direta da nossa presidente, Noélia Costa, são viabilizados equipamentos como cadeira de roda, cadeira de banho, bengalas, entre outros”, diz Mésia.

Com Mésia e Tárcio, nasceu a APAE em Ipiaú. (Foto extraida do Bote Fé, do jornalista Vicente Andrade)

Ministério do Trabalho e Uldurico Pinto
A mãe de Tárcio explica que, graças a recursos recebido do Ministério do Trabalho, a sede da APAE foi recentemente reformada. “A entidade foi toda reformada e nós mudamos praticamente tudo”, diz.

Tárcio com os irmãos e o sobrinho Luca

Ela diz que a APAE também foi beneficiada com uma emenda parlamentar, destinada pelo deputado federal Uldurico Pinto, de R$ 100 mil. “Ela nos ajudou muito. Com ela, nós contratamos duas assistentes sociais, uma psicóloga e uma auxiliar. Com essas profissionais, nós fazemos visitas domiciliares aos nossos alunos”,  relata.

A APAE também faz encaminhamentos para a viablização de equipamentos de acessibilidade, como cadeira de rodas, junto a órgãos como o Cepred – Centro de Prevenção e Reabilitação da Pessoa com Deficiência, do Governo da Bahia

Na Pandemia
A Pandemia paralisou as aulas presenciais, mas não desmobilizou a APAE. Duas vezes por semana, segundo Mésia, são distribuídos kits de higiene, com água sanitária, álcool em gel, sabonete, papel higiênico e máscara. “Ainda distribuímos o kit alimentação, com todynho, manga, bolo, pão de forma para sanduíche, bolo, suco, maça, biscoito, cachorro quente. Isso de forma variada, não necessariamente nesta composição”, descreve.  Pedagogicamente, ainda são entregues material impresso, cola, giz de cor e lápis de cera.

Ele ainda explica que A APAE vem mantendo contato com todas as famílias e monitorando.

Rede2D – Redação

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