Denunciam os Institutos Papamel e SOS Rio das Contas
Carcará – Caracara plancus – (Miller, 1777)
Por Emidio Souza Barreto Neto – Papamel
Dia 30/09/2023, sábado, por volta das 9:00h o Projeto R5 desenvolvido conjuntamente pelo PAPAMEL e o Instituto SOS Rio das Contas, recebeu um Carcará, entregue pelo casal Pâmela e João. Eles relataram que encontraram o animal numa estrada vicinal no município de Barra do Rocha e que a ave estava visivelmente atordoada, sem conseguir voar e andar. Que eles quase a atropelavam, mas que pararam e a recolheram, sem que a mesma reagisse ou tentasse fugir.
A ave ao chegar foi observada que não possui feridas nem machucados, então foi alimentada, sendo observado que ela está bebendo água, comendo, já fica em pé, inclusive se equilibra sobre uma perna, porém, não reage a presença de pessoas e animais, o que levanta suspeita de ser uma ave que poderia estar sendo mantida em cativeiro.
Os representantes do PAPAMEL e da SOS Rio das Contas concluíram que sendo uma ave que viveu em cativeiro, necessitará de um trabalho de reabilitação e readaptação, o que exige a presença de profissionais e estrutura adequada. Nesse sentido, a ave será encaminhada para o CETAS em Vitória da Conquista, com o apoio do INEMA, a exemplo do que foi feito com outros animais anteriormente.
“Também conhecido como caracará, carancho, caracaraí (Ilha do Marajó), gavião-de-queimada e gavião-calçudo. O carcará não é taxonomicamente uma águia, e sim um parente distante dos falcões. É tanto visto sozinho como em bandos numerosos em redor de mamíferos e carcaças. Ocorre em campos abertos, cerrados, borda de matas e inclusive centros urbanos de grandes cidades.
Seu nome científico significa: do (tupy) caracará = onomatopeia indígena para o som emitido por esta ave da família Falconidae; e do (latim) plancus, plangos = águia. ⇒ Águia que emite o som “cará”, “cará”.” (http://www.wikiaves.com.br/wiki/carcara)
O PAPAMEL e o Instituto SOS Rio das Contas denunciam que nos últimos anos a caça e captura de animais silvestres voltou a crescer na região, com comércio público de aves, pássaros e animais como Tatu. Inclusive no Centro de Abastecimento, sem qualquer fiscalização ou ação inibidora das autoridades.
Defender o meio ambiente é obrigação das autoridades e dever de todos.
Texto original publicado na página de Emídio Neto no Facebook. Acesse aqui o original
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