A onda de ameaça de supostos atentados a escolas acabou por alterar o cotidiano de diversas unidades escolares públicas e privadas
Na manhã desta terça-feira,11, após a veiculação de um áudio em uma emissora de rádio local, dando conta da iminência de um suposto ataque a uma escola de Ipiaú, alunos, pais, professores e demais membros das comunidades escolares foram tomados por uma onda de medo, a ponto de atrapalhar em parte o andamento das aulas.
Recentemente, a Rede Globo, através da sua editoria, divulgou uma nota informando que estaria mudando radicalmente a forma de tratar as notícias relacionadas a ataques, atentados e outros tipos de violência nas escolas, a fim de evitar que as tais notícias viessem a causar transtornos, bem como satisfazer o desejo de quem quer que seja de causar desordem, medo e pânico, atitude acertada.
Que os veículos de comunicação através dos seus profissionais de imprensa, tenham cautela, profissionalismo e acima de tudo responsabilidade, no trato dessa questão que vem tomando proporções alarmantes e trazendo preocupação a toda sociedade, aqui em todo lugar.
A população encontra-se amedrontada, diante das tragédias acontecidas em diversas escolas pelo país, e a sensação de vulnerabilidade aumenta, quando não se sabe o que é fato e o que é fake.
Diante das consequências geradas pelos boatos de supostos ataques a escola em Ipiaú, vale destacar a oportuna e esclarecedora nota oficial divulgada pela Polícia Militar através da 55ª CIPM, orientando a comunidade sobre como agir diante de tal situação
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Por outro lado,
e diante das atuais circunstâncias, quem sabe não seja esse o momento de o atual governo do estado rever a decisão tomada pelo seu antecessor, de retirar os seguranças das unidades escolares estaduais, substituindo-os por câmeras filmadoras.
A ronda escolar realizada pela PM é necessária e até indispensável, mas há efetivo suficiente para manter policiais militares e viaturas em todas as escolas diariamente?
Gil Pereira é professor, radialista e jornalista.
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Ordem do Dia