Posso usar seu nome Geddel, que, como o presidente Lula (PT), passou por uma prisão e hoje está governando o país”, declarou Jerônimo

Fala do governador foi encontro do MDB da Bahia

Uma das estrelas do encontro promovido hoje (29) pelo MDB com os prefeitos eleitos, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) falou, em discurso, sobre retribuir o apoio do partido em 2022 e na gestão. Ele também fez afagos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, principal liderança emedebista na Bahia.

“Vamos retribuir com fidelidade (o apoio do MDB). O MDB da Bahia terá uma nova ordem de grandeza. O fundo do poço, na política, tem mola”, disse Jerônimo, numa referência aos 32 prefeitos eleitos pela siglas, que cresceu no pleito após passar por uma crise em decorrência da prisão de Geddel. A legenda já chegou a ter o maior número de gestores municipais do Estado.

O governador citou diretamente Geddel, presente no evento ao lado do irmão, Lúcio Vieira Lima, e do primo, Jayme Vieira Lima Filho, que preside hoje o partido na Bahia. Os senadores Angelo Coronel (PSD) e Jaques Wagner (PT), entre outras lideranças políticas, também compareceria.

“O fundo do poço pode chegar por cansaço ou questão judicial, mas não podemos desprezar a oposição ou nossos aliados. O fundo do poço tem mola. Hoje o MDB está potente e vai para cima. Posso usar seu nome Geddel, que, como o presidente Lula (PT), passou por uma prisão e hoje está governando o país”, declarou Jerônimo.

O governador frisou, ainda, que a “mola do MDB é muito consistente”, ao apontar a reconstrução da legenda na Bahia. “O MDB está construindo ou reconstrução história da política da Bahia. Não o vemos como um partido de aluguel”, destacou.

Política Livre