Foi Rodrigo Maia, acusado de golpista pelo PT, com Temer e Cunha, integrante do núcleo duro de comando das articulações que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT)
O choroso deputado federal Rodrigo Maia (DEM), desde que viu desidratar o seu sonho de fazer Baleia Rossi (MDB-SP), quando seu partido não embarcou na candidatura emedebista a presidência da Câmara, ouve propostas e procura outra legenda como destino.
De acordo o jornal Correio Braziliense, ex-presidente está prestes a se filiar ao MDB, diz que pretende trabalhar para fazer de seu futuro partido uma força de oposição a Bolsonaro e admite a possibilidade de apoio à candidatura do ex-presidente Lula.
O MDB tem exatamente Baleia Rossi como presidente nacional, o que reforça tese de que o passaporte de Maia está carimbado.
Mas o site O Tempo diz que “a possibilidade do ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (RJ) de deixar o Democratas para se filiar ao MDB pode até agradar figurões da legenda, mas entre parlamentares emedebistas em Brasília a situação não tem sido bem recebida”
A avaliação, segundo o site, é de que Maia se desgastou demais nos últimos meses que esteve no comando do Legislativo e não vai ter o que agregar para o partido. Essa especulação de filiação tem causado bastante ciúme e há quem acredite que o ex-presidente vai tentar tomar o comando da legenda.
A resistência a filiação de Rodrigo Maia vem exatamente da ala Bolsonarista do MDB. A ala é formada, entre outros, pelos deputados Osmar Terra (RS) e Rogério Peninha (SC).
A ocasião faz a convicção
Ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ) conta em um livro que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, teve participação direta de nomes como os deputados federais Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Baleia Rossi (MDB-SP) e do ex-vice e ex-presidente Michel Temer (MDB). A informação é da jornalista Mônica Bérgamo, colunista da Folha de São Paulo.
Ao abordar Maia, atual presidente da Câmara, Cunha o chama de “um dos principais militantes” pelo impeachment, buscando “os holofotes dessa participação”. “Não tinha limites para a sua ambição e vaidade”, disse Eduardo Cunha.
Se alguém diz que a ocasião faz o ladrão. Na política, a ocasião faz a convicção.
Rede2D – Redação
Com O Tempo
Correio Braziliense