"O meu pai ele estava só piorando naquele corredor. Nem uma cadeira providenciaram para ele ficar", lamenta Luzya Meyrah, que não se conformou com o diagnóstico médico e levou o pai, de 87 anos, a outro hospital, onde acabou falecendo.
Em post para os seus perfis nas redes sociais, a moradora da zona rural do município de Jequié, Luzya Meyrah, traz a narrativa dramática dos últimos de vida de seu pai, Landeli Silva Meira, que tinha 87 anos.
Segundo ela, com quadro de saúde, que progrediu de gripe a pneumonia, ele chegou ao Hospital Geral Prado Valadares em Jequié, depois de enfrentar longas duas horas de deslocamento.
Foi atendido numa maca e no próprio corredor do Hospital. "Onde demorou o socorro e piorou o seu estado de saúde mais do que estava",
acredita Luzya.
Atendido e examinado, segundo a filha, o médico concluiu por não ter a necessidade internação e o pai recebeu alta e a liberação para retornar para casa.
Inconformada com o diagnóstico, ela disse que conduziu seu pai a uma outra unidade hospitalar da rede pública estadual, em Jequié: O Hospital São Vicente.
"Chegando lá teve um médico, um anjo que atendeu o meu pai Landeli e disse que o caso dele era grave de unidade terapia intensiva (UTI) o meu pai ainda passou uma noite no quarto com muito sofrimento, porém foi bem atendido, medicado e no dia seguinte foi para o UTI, só que infelizmente ele veio a óbito dia 22/06/2022 ás 02:00h da manhã",
conta a filha inconformada, em trecho que a 2D reproduz a integra a baixo.
Desabafo… Compartilhem
Nesse momento é com muita dor e saudades que venho desabafar. No dia 20/06/2022, o meu paizinho de 87 anos, Landeli Silva Meira, tinha um problema de pulmões. Ele apresentou uma gripe e o quadro dele chegou no caso grave que foi a pneumonia, com forte dor no peito e bastante tosse e secreção, ele estava sentido muita falta de ar que estava usando O2 em domiciliar. Levamos ele, da zona rural até Jequié durou um tempo de duas horas, para o Hospital Geral Prado Valadares – HGPV, Jequié-BA, chegamos lá por volta de 13:25 da tarde colocaram ele no corredor do hospital em uma maca próximo no chão, onde demorou o socorro e piorou o seu estado de saúde mais do que estava. O meu pai ele estava só piorando naquele corredor aguardando resultado de exames que fizeram, nem uma cadeira providenciaram para ele ficar, pois ele não estava aguentando sentado na maca baixa ele sentia muita falta de ar e forte dores nos peitos, naquele momento sofrido, ele começou a gritar, pedindo para tirar ele daquele lugar, que ele ia morrer ali, isso me causava desespero pois eu presenciava aquele sofrimento do meu pai jogando naquele corredor. Sem poder fazer nada para ajudar meu paizinho. Quando foi as 19:52, o Dr, Leonardo Almeida Fernandes, CRM- 39476 ele veio já com o resultado dizendo que o meu pai não tinha nada de emergência, que os exames apresentava sem alterações, e deu alta para ele ir para casa, só que naquele momento eu vendo o sofrimento do meu pai com bastante dificuldade de respirar eu questionei o Dr Leonardo, que meu pai não estava de condições para volta para a zona rural a noite, só que ele foi muito ignorante dizendo que eu estava duvidando da palavra dele que os exames estava tudo ok. Naquele momento não tive o que fazer peguei o meu pai desloquei para outro hospital sem o O2 nem a assistência de ambulância com oxigênio eles deram, fui para outro Hospital São Vicente, chegando lá teve um médico, um anjo que atendeu o meu pai Landeli e disse que o caso dele era grave de unidade terapia intensiva (UTI) o meu pai ainda passou uma noite no quarto com muito sofrimento, porém foi bem atendido, medicado e no dia seguinte foi para o UTI, só que infelizmente ele veio a óbito dia 22/06/2022 ás 02:00h da manhã. Estou aqui alertando as pessoas que toma mais cuidado com o atendimento desse Dr, Leandro pois ele fez uma omissão de socorro a uma pessoa que estava necessitando de atendimento médicos, talvez se não fosse a negligência dele o meu pai estava vivo ainda pois ao deslocar ele de um hospital para o outro sem O2, foi o que agravou o quadro dele. Hoje ele se encontra nos braços de Deus, e nos que ficamos estamos sofrendo pela perca. Dr, Leandro se você lê esse desabafo dos filhos de uma viúva que ama seu ente querido, espero que você não passa nunca por essa dor, que a gente estamos passando, pois se Deus lhe deu esse dom de ser um médico, foi para cuidar das pessoas não maltrata-las.
Texto reproduzido do Facebook de Luzya Meyra, você acessa o original clicando aqui.