Domingo, Novembro 24, 2024
InícioRegiãoILHÉUS: Desembargador mantém penas de ex-secretários denunciados pelo MP

ILHÉUS: Desembargador mantém penas de ex-secretários denunciados pelo MP

As penas de condenação dos denunciados pelo Ministério Público estadual na operação Citrus foram mantidas, dia 15, pelo relator do processo no Tribunal de Justiça da Bahia, o desembargador Abelardo da Mata. 

O magistrado votou pela manutenção integral da sentença de primeira instância, que condenou o empresário Enoch Andrade Silva a 11 anos e 11 meses de prisão e os ex-secretários de Desenvolvimento Social do Município de Ilhéus (Sedes), Jamil Chagouri Ocké e Kácio Clay Silva Brandão, a nove anos de reclusão por crimes de fraudes em licitações.  A operação Citrus foi deflagrada em março de 2017 pelo MP com o objetivo de desmantelar um grupo criminoso que praticava fraudes e superfaturamento em procedimentos licitatórios e em contratos realizados pela Prefeitura de Ilhéus.

O pedido de revisão da pena, feito em recurso impetrado pela defesa, está agora nas mãos do revisor, o juiz convocado Ícaro Almeida Matos, que pediu vistas do processo. Segundo informações do TJ, o julgamento deverá ser retomado no próximo dia 9 de fevereiro, para quando foi agendada nova sessão.

Jamil Ocké (à esquerda) junto com Kácio Clay (à direita) — Foto: Imagem/TV Globo

Jamil Ocké e Kácio Clay foram condenados no âmbito da Operação Citrus

Os ex-secretários de Desenvolvimento Social do município de Ilhéus, Jamil Chagouri Ocké e Kácio Clay Silva Brandão foram condenados a nove anos de prisão por crimes de fraudes em licitações. Conforme investigação do MP, o prejuízo chega a mais de R$ 20 milhões.

Eles foram alvos da ‘Operação Citrus’, deflagrada no mês de março de 2017, de combate a fraudes e superfaturamento em procedimentos licitatórios e contratos relizados pela Prefeitura de Ilhéus.

Além dos ex-gestores, o empresário Enoch Andrade Silva e mais cinco pessoas foram condenados a 11 anos e 11 meses de reclusão. O bando foi denuciado à Justiça pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pela 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, por envolvimento em uma associação criminosa.

Segundo o MP, o grupo atuava desde 2009, celebrando contratos com a cidade para o fornecimento de bens diversos, utilizando as rubricas genéricas de gêneros alimentícios e materiais de expediente/escritório. De 2013 a 2016, as empresas de Enoch teriam recebido mais de R$ 5 milhões em um esquema que contava com a participação de agentes públicos da Secretaria.

Rede2D – Redação
Com G1 e A Tarde Onlie

ARTIGOS RELACIONADOS
Loading Facebook Comments ...
- Publicidade -

Últimas Notícias