Sábado, Novembro 23, 2024
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Em Itagibá, Marquinhos ganha uma segunda chance

Marquinhos Barreto, ex-prefeito de Itagibá, agora prefeito eleito, obteve quase o dobro de votos dos seus principais adversários. Catapultou 47,73% dos votos válidos, num total de 4.113 votos. Enquanto a enfermeira Dalila Aguiar (PSD) somou 2.207 votos (25,61% dos votos válidos) e o atual prefeito Gilson Fonseca (DEM) 2.170 votos (25,18% dos votos válidos).

Os eleitores da sua cidade entregaram de volta a Marquinhos o poder que retirou em 2016, quando ele era prefeito e fracassou na tentativa de se reeleger. Perdeu para Gilson Fonseca, que obteve 51,41% dos votos válidos (4.314 votos), contra 46,76% dos Marquinhos (PCdoB), o equivalente a 3.924 votos.

Candidata pelo PSD, a enfermeira Dalila Aguiar ficou em segundo lugar na disputa deste ano e indica uma nova ordem política em Itagibá, que vai para além do polo tradicional Marquinhos Barreto x Gilson Fonseca

2 a 2
Essa é a quarta peleja eleitoral do comerciante Marcos Valério Barreto, que nasceu em 2 de fevereiro de 1964. O placar está empatado, ele perdeu duas e ganhou outras duas disputas.

Gilson Fonseca ficou terceiro na disputa, na tentativa de chegar ao sexto mandato. Mas com apenas 27 votos atrás da segunda colocada, Dalila Aguiar, o que o mantém ainda como peça importante do xadrêz político de Itagibá.

Mas o filho do médico Raimundo Barreto, já falecido, tem uma culpa muito especifica para o insucesso do seu governo anterior: “Itagibá perdeu metade da receita, sem planejamento e várias obras foram interrompidas”, justifica Marquinhos.

Este baque na arrecadação, nos argumentos do prefeito eleito, tem duas origens. A interrupção das atividades da, então, mineradora Mirabela (hoje, Atlantic Nickel) e a crise que se abateu sobre o país no final do segundo Governo Dilma Rousseff.

Rede2D – Redação

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