Zé Coveiro alega que a Prefeitura o transferiu porque cobrou pagamento de horas extras numa emissora de rádio. Valdo Silva, secretário de Administração, nega: "não perseguimos ninguém".
José de Jesus, coveiro desde 1994 no Cemitério Municipal São João Batista, em Ibirataia, disse que a Prefeitura cortou os seus pagamentos referentes às horas extras trabalhadas.
Inconformado, Zé Coveiro, como é conhecido, fez seu protesto através de uma participação em programa da emissora de rádio Netinho FM 104,5 -, lá da cidade de Ibirataia. No começo de maio deste ano, o coveiro disse que ele e um colega de profissão trabalham de domingo a domingo e, historicamente, recebiam as horas extras, dentro do que determina a legislação trabalhista.
Hoje (18/6), em vídeo para as redes sociais, que chegou a Redação da 2D, Zé Couveiro diz que, por conta disso, foi perseguido e transferido para o serviço de limpeza pública.
Não é bem assim, diz Secretário
“Nós não perseguimos ninguém”, começa por dizer Valdo Silva, secretário de Administração, que tem uma versão que completamente se opõe ao que diz Zé Coveiro.
Valdinho, como é conhecido na cidade, diz que não há porque pagar horas extras, vez que não há serviço de sepultamento todos os dias e nega que o coveiro trabalhe sem parar de domingo a domingo. “Ele, inclusive, aproveita o tempo que sobra e faz serviços particulares”, conta o secretário.
Quanto a remoção para o serviço de limpeza, o secretário argumenta que é uma decisão puramente administrativa, sem qualquer outra motivação. “Ele é um servidor concursado do quadro de serviços gerais e tivemos a necessidade de reforço no serviço de limpeza pública”, explica Valdinho, lá também chamado de “Parêa”.
Assista as alegações de Zé Coveiro.
2D