“Ele permite festa onde as pessoas vão beber, comemorar, sem máscara, dançando todo mundo. Isso ai, na visão do governador, não traz risco a saúde”, queixa o dirigente do Doce Mel Esporte Clube
Ontem (28), o empresário Alípio Alves Oliveira Júnior, o Alipinho, em entrevista concedida a uma emissora de rádio da cidade de Cruz das Almas, disse não compreender porque o governador Rui Costa (PT) segue não permitindo a presença de público nos estádios de futebol. “Eu nunca concordei com essa posição”, afirmou Alipinho, que comanda o Doce Mel Esporte Clube, clube da primeira divisão do futebol baiano.
Para o dirigente e empreendedor esportivo, é uma contradição ter festas liberadas, para até 1.000 pessoas e não permitir que a torcida baiana vá aos estádios de assistir as partidas de futebol. “Ele permite festa onde as pessoas vão beber, comemorar, sem máscara, dançando todo mundo. Isso ai, na visão do governador, não traz risco a saúde”, queixa-se.
Contraditoriamente, argumenta o empresário, não libera público nas arquibancadas das praças esportivas, num ambiente a céu aberto. “Onde os clubes se comprometem a cumprir os protocolos”, assegura Alipinho.
Alipinho postou em seus perfis de rede social, convertido em vídeo, o trecho da entrevista em que ele reclama a abertura dos portões dos estádios da Bahia. Assista:
Rui insiste
Mas o governador Rui Costa (PT) segue, ainda, condicionando a volta do público a queda, ainda maior, dos números de casos ativos de Covid-19 na Bahia e foi as redes sociais dizer isso. Para o governador, a queda deve persistir por mais uma semana, para se pensar em liberar público nos estádios de futebol da Bahia.
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