Quinta-feira, Novembro 28, 2024
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Taxa de desocupação na Bahia ainda é a maior do Brasil

Mas caiu de 15,5 para 15,1 - segundo o IBGE

taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2022 foi de 8,7%, recuando 0,6 ponto percentual (p.p.) ante o segundo trimestre de 2022 (9,3%) e caindo 3,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (12,6%). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em seis das 27 unidades da federação, mantendo-se estável nas outras 21. Houve queda da taxa de desocupação em todas as regiões na comparação com o trimestre anterior. O Nordeste permaneceu com a maior taxa (12,0%), e o Sul, a menor (5,2%).

As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,1%), Pernambuco (13,9%) e Rio de Janeiro (12,3%), e as menores, de Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%).

A taxa de desocupação por sexo foi de 6,9% para os homens e 11,0% para as mulheres no terceiro trimestre de 2022. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8,7%) para os brancos (6,8%) e acima para os pretos (11,1%) e pardos (10,0%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 9,1%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%).

No terceiro trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 20,1%. Piauí (40,6%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (36,1%) e Bahia (33,7%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (6,8%), Rondônia (9,1%) e Mato Grosso (10,5%).

número de desalentados no terceiro trimestre de 2022 foi de 4,3 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (602 mil desalentados).

percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no terceiro tri de 2022 foi de 3,8%. Alagoas (17,3%) e Piauí (13,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,5%) e Rondônia (1,2%), os menores.

No terceiro trimestre de 2022, no Brasil, 16,6% dos desocupados buscavam por trabalho há menos de um mês, 44,5% buscavam de um mês a menos de um ano, 11,7% de um ano a menos de dois anos e 27,2% (ou 2,6 milhões de pessoas) há dois anos ou mais.

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. O Norte (57,7%) e o Nordeste (57,3%) registraram patamares inferiores aos das demais regiões, enquanto o Sul (82,7%) apresentou o maior patamar entre elas.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,9%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (37,4%), Amapá (34,7%) e Amazonas (32,4%) e os menores, de Goiás (23,2%), Mato Grosso do Sul (22,0%) e Distrito Federal (21,1%).

taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,4% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%) e as menores, com São Paulo (30,6%), Distrito Federal (29,8%) e Santa Catarina (25,9%).

rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.737, crescendo frente ao segundo tri de 2022 (R$ 2.640) e ao mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.670). Frente ao segundo trimestre de 2022, houve aumento em todas as regiões. Já em relação ao terceiro trimestre de 2021, houve expansão do rendimento no Sul e Centro-Oeste, enquanto as demais regiões permaneceram estáveis.

Taxa de desocupação recua em seis UFs e fica estável nas outras 21

Frente ao 2º trimestre de 2022, a taxa de desocupação caiu em seis unidades da federação e ficou estável nas demais UFs. Destaque para o Acre, que saiu de 11,9% para 10,1%; Ceará (de 10,4% para 8,6%) e Rondônia (5,8% para 3,9%).

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) – 3° trimestre de 2022

UF2T 20223T 2022
Bahia15,515,1
Pernambuco13,613,9
Rio de Janeiro12,612,3
Sergipe12,712,1
Distrito Federal11,510,9
Paraíba12,210,9
Amapá11,410,8
Rio Grande do Norte12,010,5
Alagoas11,110,1
Amazonas10,49,4
Piauí9,49,2
Pará9,18,8
São Paulo9,28,6
Espírito Santo8,07,3
Goiás6,86,1
Rio Grande do Sul6,36,0
Tocantins5,55,6
Mato Grosso do Sul5,25,1
Roraima6,24,9
Mato Grosso4,43,8
Santa Catarina3,93,8
Brasil9,38,7
Paraná6,15,3
Minas Gerais7,26,3
Maranhão10,89,7
Acre11,910,1
Ceará10,48,6
Rondônia5,83,9

Piauí tem a maior taxa de subutilização (40,6%) e Santa Catarina, a menor (6,8%)

No 3° trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 20,1%. O Piauí (40,6%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (36,1%) e Bahia (33,7%). Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (6,8%), Rondônia (9,1%) e Mato Grosso (10,5%).


Rondônia tem a maior proporção de conta própria (37,4%) e DF a menor (21,1%)
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,9%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (37,4%), Amapá (34,7%) e Amazonas (32,4%) e os menores, do Distrito Federal (21,1%), Mato Grosso do Sul (22,0%) e Goiás (23,2%).
Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) – 3° trimestre 2022

UFValor
Distrito Federal21,1
Mato Grosso do Sul22,0
Goiás23,2
São Paulo23,3
Paraná23,7
Tocantins24,4
Minas Gerais24,4
Mato Grosso24,4
Santa Catarina24,6
Espírito Santo24,8
Roraima25,0
Rio Grande do Sul25,5
Alagoas25,8
Sergipe25,8
Brasil25,9
Rio Grande do Norte26,1
Piauí27,3
Acre27,6
Rio de Janeiro27,9
Bahia28,0
Paraíba28,1
Ceará28,6
Maranhão30,8
Pará31,6
Pernambuco31,8
Amazonas32,4
Amapá34,7
Rondônia37,4

MA tem menor percentual de (47,0%) de trabalhadores com carteira e SC (88,4%) o maior

No 3º trimestre de 2022, 73,3% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Norte (57,7%) e Nordeste (57,3 %) apresentaram as menores taxas.

Dentre as unidades da federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (81,3%) e São Paulo (81,2%) e os menores, no Maranhão (47,0%), Piauí (48,5%) e Pará (50,3%).

Percentual de empregados COM carteira entre os
empregados do setor privado, por UFs (%) – 3º trimestre 2022

UFValor
Maranhão47,0
Piauí48,5
Pará50,3
Bahia55,4
Paraíba56,7
Sergipe57,1
Ceará57,3
Roraima58,0
Tocantins59,1
Alagoas61,1
Acre62,8
Amazonas64,4
Rio Grande do Norte64,9
Pernambuco65,9
Amapá68,6
Goiás71,3
Rondônia71,7
Brasil73,3
Espírito Santo74,2
Minas Gerais74,7
Rio de Janeiro75,3
Mato Grosso75,6
Mato Grosso do Sul76,5
Distrito Federal78,5
Paraná80,1
São Paulo81,2
Rio Grande do Sul81,3
Santa Catarina88,4

No Brasil, 2,6 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais

No terceiro trimestre de 2022, no Brasil, 16,6% dos desocupados buscavam por trabalho há menos de um mês, 44,5% buscavam de um mês a menos de um ano, 11,7% de um ano a menos de dois anos e 27,2% (ou 2,6 milhões de pessoas) há dois anos ou mais.

Pará tem a maior taxa de informalidade (60,5%) e SC, a menor (25,9%)

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,4% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%) e as menores, com Santa Catarina (25,9%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (30,6%).

No cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são considerados: Empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e Trabalhador familiar auxiliar.

Taxa de informalidade da população ocupada, por UFs (%) – 3º trimestre de 2022

UFValor
Pará60,5
Maranhão59,1
Amazonas57,1
Piauí54,5
Bahia53,3
Ceará52,2
Sergipe51,4
Paraíba50,7
Pernambuco50,6
Amapá48,8
Roraima48,5
Rondônia47,8
Alagoas46,9
Acre46,6
Rio Grande do Norte43,9
Tocantins43,6
Brasil39,4
Goiás38,8
Espírito Santo38,0
Rio de Janeiro38,0
Minas Gerais37,8
Mato Grosso36,3
Mato Grosso do Sul33,7
Paraná32,2
Rio Grande do Sul31,5
São Paulo30,6
Distrito Federal29,8
Santa Catarina25,9

IBGE
Ascom

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