Segunda-feira, Maio 13, 2024
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ASSISTA: Em Itagibá, Polícia conclui reconstituição da morte do zootecnista André Sampaio

Caso ganha repercussão estadual. Mobilização vai às ruas pedir justiça e página no Instagram é criada para acompanhar o caso

A Polícia Civil e a Polícia técnica de Jequié realizaram na tarde desta segunda-feira (31/7) a reconstituição de um crime ocorrido na cidade de Itagibá. Em 21 de fevereiro deste ano, a morte de André Silvany Sampaio chocou a localidade, que pede justiça em relação ao assassinato do zootecnista. 

Um grupo de familiares e amigos acompanharam o ato, trajando camisas com a estampa "Justiça por André". Além de distribuírem panfletos, eles abriram um perfil no Instagram com o mesmo nome, onde acompanham os desdobramentos do caso.

O caso ganhou repercussão regional e vem sendo noticiado pelos principais telejornais da Bahia.

O caso
Uma mulher foi presa preventivamente em Itagibá, no interior da Bahia, na quinta-feira (11), suspeita de matar o companheiro e simular o suicídio da vítima. O crime aconteceu em 21 de fevereiro deste ano, na terça-feira de Carnaval.

De acordo com com a 9ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié), por volta das 23h daquela data, um comunicado informava que um homem havia se enforcado. O corpo foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) e encaminhado para a perícia.

Segundo a unidade policial, alguns fatos surgiram e precisaram ser esclarecidos. Conforme apontado, um ferimento na cabeça da vítima, produzido em vida, chamou a atenção dos investigadores. Além disso, nenhuma mancha de sangue foi encontrada no local e o corpo da vítima, aparentemente, foi lavado.

Investigação
O trabalho de investigação ainda constatou depoimentos contraditórios entre o que foi dito pela suspeita e outras pessoas ouvidas na delegacia.

“No exame de necropsia não foi apresentado nenhum sinal de asfixia, ou seja, não foi observado congestão e petéquias em ambas as conjuntivas, protrusão da língua, além de não ter sido detectado infiltração de sangue, o que descaracterizou a versão de um possível enforcamento”, explicou a 9ª Coorpin, por meio de comunicado do delegado Rodrigo Fernando. 

Panfleto distribuído na cidade

Para ajudar na apuração, a “Polícia Civil solicitou exame de quimioluminescência na residência onde ocorreu o fato, tendo sido o resultado positivo para sangue humano no local, indicando a existência de alguma ação violenta no caso”.

Os fatos apresentados motivaram a polícia a pedir a prisão preventiva da mulher, que foi atendido pela Justiça.

2D com Aratu On
e Salvador Notícias

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