Isaías Matos de Santana Junior é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Católica do Salvador – UCSAL (2001) e entende que o país precisa de dois nortes. Conseguir reduzir a curva de contágio do coronavírus e, consequentemente, reduzir o número de mortes, mas encontrar mecanismos que possam restabelecer o pleno curso da atividade econômica. “A gente tem duas vertentes que a gente tem que trabalhar, gente não pode criar um dicotomia entre economia e vidas”, argumenta Isaias Junior.
Mestre em Desenvolvimento Regional e Urbano pela Universidade Salvador-UNIFACS (2012) e MBA em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas – FGV (2005); Isaias também entende que é preciso aprender a conviver com o vírus, porque ele persistirá, ainda, por muito tempo.
Com especialização em Administração de Empresas pela Universidade Federal da Bahia – UFBA (2003) e especialização em Metodologia do Ensino Superior (2009); ele caracteriza o momento como de duas ondas. A primeira, da saúde. “Ela atingiu as principais potencias econômicas do mundo, não é um problema de país emergente, ela atinge as principais economias”, ilustra Isaias.
A segunda, é econômica. Ela atinge a saúde e os empregos. “A gente já vinha de uma recuperação lenta, que não compensava os péssimos anos de 2015 e 2016. Agora, é um cenário de desolador”, lamenta. “É uma segunda onda perversa, com empregos sendo ceifados e empresas fechando”, narra o economista.
Mas o ex-diretor administrativo e financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) e ex-professor da Faculdade Ruy Barbosa de Graduação da Escola de Negócios reforça que é preciso aprender a conviver com este cenário e exalta o papel atenuante do Governo Federal, com os fundos emergenciais. “O Governo Federal, a meu ver, ele tem sido solidário neste ponto”, avalia.
Mas, insistentemente, o ex-coordenador de Gestão Organizacional e de Tecnologia da Informação e Comunicação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Estado da Bahia defende que é preciso botar os pés no chão, estabelecer uma convivência com vírus e refundar a atividade econômica.
Ele é Autor do livro ‘A Economia Cafeeira na Região do Planalto da Conquista – Reflexos Socioeconômicos’. Está diretor da empresa Caldas Maia & Cia Ltda, atuando também na área de Perícia e Avaliação Judicial e Extrajudicial, Consultoria Financeira e Elaboração de Estudos de Viabilidade Econômico-Financeira. É coordenador do Curso de Administração e Sistemas de Informação da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) Campus Jequié.
Concedeu uma rica entrevista, neste último dia 28, a Nailton Borges e Gil Pereira, no programa Visão da Rede 2D e você deve acompanhar na íntegra, assista:
Rede 2D – Redação