Para o Senado, Otto lidera com folga, com 29,7% para 7,9% de Caca Leão
Registro no TSE – BA-01705/2022 E BR-09844/2022 |
O Instituto França Pesquisa (IFP) ouviu 1.213 eleitores baianos
entre os dias 18 e 28 de julho deste ano
. Quis saber deles, se as eleições fossem hoje, em quem votariam para presidente, governador e senador.
Ainda questionou aos baianos, distribuídos por 200 cidades, se aprovam os governos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador Rui Costa (PT).
Na corrida pela cadeira do Palácio de Ondina, sede do Governo baiano, a coleta por telefone do IFP apurou uma folgada vantagem do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil).
No cenário estimulado, onde são apresentados o nome dos declarados pré-candidatos, Neto aparece com 53,72%
das intenções de voto. Em segundo, e distante, vem Jerônimo Rodrigues (PT), com 12,78%
.
Correm muito por fora e ainda mais distantes, João Roma (PL), com 8,47%.
Giovani Damico (PCM) aparece com 1,07%. Kleber Rosa do PSOL, com 0,07%.
Disseram não votaram em nenhum deles, em branco ou nulo 5,69%
dos eleitores. Por outro lado, ainda estão indecisos 18,20%
dos entrevistados pela IFP.
Espontânea governador
Quando se parte para a coleta espontânea, onde não é apresentado um cenário e apenas pergunta em que ele vai votar, o cenário é, numericamente, mais modesto. ACM Neto aparece com 36,07%.
Jerônimo Rodrigues com apenas 9,96%.
João Roma, por sua vez, com 5,65%. Giovani Damico com 0,14%
e Kleber Rosa não é citado.
Disseram não votaram em nenhum deles, em branco ou nulo 4,53%
dos eleitores. Por outro lado, ainda estão indecisos 43,66%
dos entrevistados pela IFP.
Senado
O cenário induzido, na disputa pela vaga de Senador da República, indica a recondução de Otto Alencar (PSD)
para mais oito anos de mandato. A Pesquisa IFP apurou que ele está folgado na dianteira com 29,44%
de preferência dos eleitores baianos.
O deputado federal Cacá Leão (PP) puxa a rabeira com 7,9%. A médica bolsonarista Raíssa Soares (PL)
pontuou 4,25%.
Tâmara Azevedo (PSOL)
foi citada por 3,18%
dos entrevistados pela IFP.
Para o Senado, 14,35% dizem que não votarão em nenhum dos candidatos
apresentados neste cenário induzido ou votaram em branco ou nulo. 40,88%
disseram não ter
decidido seu voto.
Espontânea Senado
Também fica na frente Otto Alencar,
com 10,63%
. Caca Leão
tem 2,07%
e Raíssa Soares 1,98%
. A psolista Tâmara Azevedo
ficou com 0,40%.
Segundo o IFP, 6,14% dizem que não votaram em nenhum dos candidatos
apresentados neste cenário induzido ou votaram em branco ou nulo. 78,8% disseram não ter decidido
seu voto.
Avaliação de Rui Costa e Bolsonaro
A IFP quis saber também destes 1.213 eleitores como avaliam as gestões do governador da Bahia, Rui Costa (PT); e do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
As realidades são opostas. 32,02% dos baianos disseram que aprovam o Governo Bolsonaro.
Quase o dobro – 60,24% - desaprovam
. Não aprovam e nem desaprovam 4,46%. E 3,28% dos entrevistados não quiseram opinar.
Mas a maioria dos baianos disseram aprovar o Governo Rui Costa, 50,14%
. Não aprovam,
por outro lado, 36,76%.
Não aprovam e nem desaprovam 8,50%. E 4,60% dos entrevistados não quiseram opinar.
Presidente da República: induzida
Para a Presidência da República, 50,78%
do baianos querem o retorno do ex-presidente Lula (PT). Enquanto, 27,68%
desejam a permanência do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Correm por fora e distantes:
- Ciro Gomes:
5,48%
- André Janones:
1,17%
- Vera Lúcia:
0,52%
- Simone Tebet:
0,44%
- Sofia Manzano:
0,21%
- Pablo Marçal:
0,21%
- Eymael:
0,14%
- Felipe D’ Ávila:
0,09%
- Luciano Bivar:
0,06%
- Nenhum/Branco/Nulo:
7,26%
- NS/NR:
5,96%
A pesquisa IFP
Dirigida pelo engenheiro de produção e estatístico, William França, a Pesquisa IFP tem uma margem de erro de 3%
e um intervalo de confiança de 95%.
Os 1.213 baianos
que foram ouvidos foram a partir de um mapa amostral que seccionou o Estado em 27 regiões e 200 municípios
, atribuindo pesos conforme a densidade eleitoral de cada uma deles e dividindo o público por sexo, grau de escolaridade e renda familiar.
A coleta foi custeada pelo próprio Instituto França de Pesquisas, que atua no mercado desde 2016, mas o seu responsável tem 16 anos de experiência.
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