“Mas é necessário reconhecer que hoje há um secretário da Segurança credenciado, que tem buscado fazer esse enfrentamento de forma sistemática”, diz o ex-ministro
Ex-ministro da Cidadania de Jair Bolsonaro, João Roma elogia o secretário da Segurança da Bahia, Marcelo Werner, em meio a uma escalada da violência no estado que deixou mais de 50 mortos em setembro e se tornou vidraça para o PT e o governo Lula.
João Roma, presidente do PL da Bahia, ficou na terceira colocação na disputa pelo Governo da Bahia nas eleições de 2022, com 9,08% dos votos válidos. O vencedor foi o petista Jerônimo Rodrigues.
“Sabemos que o avanço do crime organizado na Bahia é fruto da leniência de 20 anos do PT na Bahia”, afirmou. “Mas é necessário reconhecer que hoje há um secretário da Segurança credenciado, que tem buscado fazer esse enfrentamento de forma sistemática”.
O PT governa a Bahia desde 2007, quando tomou posse o hoje senador Jaques Wagner.
Na segunda-feira (2), o ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) assinou portaria para liberar R$ 20 milhões para a Bahia. Nos bastidores, integrantes do governo associaram a crise no Estado ao avanço das facções criminosas.
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a Bahia é o estado com maior número absoluto de mortes violentas do Brasil desde 2019 —no ano passado, o Estado conseguiu reduzir em 5,9% o número de ocorrências, fechando o ano com 6.659 assassinatos.
Fábio Zanini/Folhapress