Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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ASSISTA: Em Salvador, APLB chama de chacina aulas semipresenciais e vai para o enfrentamento

Em vídeo, categoria diz que centenas de professores foram contaminados pelo Covid-19 em atividades escolares e não aceita retorno programado pelo prefeito Bruno Reis (DEM) para o dia 3 de maio

Se depender da Associação dos Professores Licenciados da Bahia, APLB- Sindicato – e depende – o intento dos prefeitos de Mata de São João,  João Gualberto (PSDB); de Salvador, Bruno Reis (DEM), de retornar de retornar as aulas na rede municipal na modalidade semipresencial não terá sucesso.

Ao contrário, para o Dia 3 de Maio, data marcada para o retorno, a categoria, em  vídeo para as redes sociais, anunciou que vai numa batida virtual do Dia Nacional de Luta e Luto. “O Brasil vive o pior momento da pandemia, o mais letal desde o início da crise sanitária que já matou mais de 400 mil pessoas”, diz o sindicato no vídeo.

O sindicato entende – e diz no vídeo – que Bruno Reis, prefeito de Salvador, baixa a guarda contra o vírus, anunciando o retorno das aulas presenciais. “O prefeito parece desconhecer a realidade. Na Bahia, perdemos centenas de educadores e educadoras. Muitos, infectados no momento em que realizavam atividades nas escolares”,  observa a APLB.

Para o sindicato, não é o momento de se discutir aulas presenciais. Ele entende que deve se continuar investindo no sistema remoto e defendendo a vida.

“Aulas presenciais, sem imunização de todos os trabalhadores e trabalhadoras de educação, é chacina”, tipifica Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato, no pronunciamento em vídeo, que você pode assistir abaixo.

Dialogo não avançou – visões opostas
Na tarde da última quarta-feira (28/04), os diretores da APLB-Sindicato Rui Oliveira, coordenador-geral,  Elza Melo e Marcos Barreto, estiveram  em reunião com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e o secretário da Educação, Marcelo Oliveira.

Foram três horas de encontro, como narra matéria do próprio site do sindicato, mas nada de acordo. As visões são completamente opostas.

Num clima tenso, segundo o sindicato, o prefeito argumentou que grande parte dos profissionais que estão na efetiva regência já está imunizada, porque a vacina da AstraZeneca garante 70% de eficiência já na primeira dose, portanto não vê razão para que as aulas continuem remotas.

Reunião com Bruno Reis: apenas divergênciais

Mas a APLB contra argumentou que estudos da comunidade científica revelam que a eficácia das vacinas disponíveis no Brasil só chegam a condição de imunização completa depois de 14 dias da aplicação da segunda dose.

E tudo seguiu estacionado na divergência. A APLB pede a revogação do decreto que determina a retomada das aulas presenciais.

A reunião, então, foi encerrada com o prefeito Bruno Reis condicionando a revogação do decreto à apresentação, pela direção da APLB-Sindicato, de uma proposta de data para a retomada das aulas presenciais.

Clique aqui e veja matéria no site do sindicato sobre a reunião com Bruno Reis.

Rede2D - Redação
Com Ascom APLB

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