Marquinhos Barreto, ex-prefeito de Itagibá, agora prefeito eleito, obteve quase o dobro de votos dos seus principais adversários. Catapultou 47,73% dos votos válidos, num total de 4.113 votos. Enquanto a enfermeira Dalila Aguiar (PSD) somou 2.207 votos (25,61% dos votos válidos) e o atual prefeito Gilson Fonseca (DEM) 2.170 votos (25,18% dos votos válidos).
Os eleitores da sua cidade entregaram de volta a Marquinhos o poder que retirou em 2016, quando ele era prefeito e fracassou na tentativa de se reeleger. Perdeu para Gilson Fonseca, que obteve 51,41% dos votos válidos (4.314 votos), contra 46,76% dos Marquinhos (PCdoB), o equivalente a 3.924 votos.
2 a 2
Essa é a quarta peleja eleitoral do comerciante Marcos Valério Barreto, que nasceu em 2 de fevereiro de 1964. O placar está empatado, ele perdeu duas e ganhou outras duas disputas.
Mas o filho do médico Raimundo Barreto, já falecido, tem uma culpa muito especifica para o insucesso do seu governo anterior: “Itagibá perdeu metade da receita, sem planejamento e várias obras foram interrompidas”, justifica Marquinhos.
Este baque na arrecadação, nos argumentos do prefeito eleito, tem duas origens. A interrupção das atividades da, então, mineradora Mirabela (hoje, Atlantic Nickel) e a crise que se abateu sobre o país no final do segundo Governo Dilma Rousseff.
Rede2D – Redação