Ipiaú não recebeu nenhuma obra que realmente represente a sua importância como um centro microrregional

Em outros tempos, quando as gestões municipais eram adversárias dos governos estaduais, Ipiaú conseguiu muito mais, a exemplo de rodoviária, hospital e Colégio

A tão decantada aproximação da prefeita de Ipiaú com o ex-governo de Rui Costa, bem que poderia ter rendido frutos mais significativos em áreas como geração de emprego e renda, saúde, educação, cultura e outras mais, principalmente se levarmos em conta o fato de Ipiaú ser uma espécie de polo regional para onde acorrem cerca de 16 outros municípios.

Basta uma simples avaliação dos 6 anos da gestora, para notarmos que Ipiaú não recebeu nenhuma obra que realmente represente a sua importância como um centro microrregional.

Em outros tempos, quando as gestões municipais eram adversárias dos governos estaduais, Ipiaú conseguiu muito mais, a exemplo de rodoviária, hospital, Colégio.

Caminhando para o seu último ano à frente da prefeitura de Ipiaú e tendo como maior legado a aproximação com o governo estadual, a gestão Maria das Graças (PP) carrega nas costas o peso de não ter realizado uma importante obra que a faça ser lembrada como gestora que conseguiu colocar Ipiaú no protagonismo regional.

Pior que isso, carregará consigo uma marca de fraqueza política, quando aceitou sem a menor resistência, o pedido feito pelo governo Rui Costa, de municipalizar dois importantes espaços públicos, o Celestina Bittencourt, que hoje apresenta deficiências estruturais apontadas pelos próprios estudantes, e o Ginásio de Esportes Clériston Andrade, que sofreu uma evidente queda se comparada à estrutura que tinha quando era do governo do estado, sem falar na questão dos custos de manutenção com água e energia elétrica.

Gil Pereira é professor, radialista e jornalista.
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