Segundo o Poder360, ele fez aceno ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e aos senadores bolsonaristas visando apoio para as pautas econômicas do governo Lula
O voto favorável do líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (BA), na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que limita os poderes do STF (Supremo Tribunal Federal) foi estratégico. O congressista fez aceno ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e aos senadores bolsonaristas visando apoio para as pautas econômicas do governo Lula.
O Poder360 apurou que, antes da votação, o líder do Governo no Senado falou aos colegas petistas que as alterações acordadas estavam sendo cumpridas e que o texto estava ficando mais ameno.
Na votação do projeto, Jaques Wagner fez a mesma afirmação. Disse que o autor e o relator da proposta –os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Esperidião Amin (PP-SC), respectivamente– fizeram “o movimento de minimizar ou de diminuir as diferenças” que poderiam “incomodar ou ser interpretadas equivocadamente como uma intromissão” do Congresso no Supremo.
O cálculo político do líder do Governo foi de que a derrota da PEC no plenário não ia ser só para os bolsonaristas, mas também para Pacheco, que desde o 1º momento defendeu a aprovação da matéria.
Nesta 5ª feira (23.nov), Jaques Wagner publicou na rede social X (ex-Twitter) que seu voto foi “estritamente pessoal”.
Dos 52 favoráveis, 3 foram da bancada baiana, que votou 100% a favor da PEC. O voto favorável de Jaques também foi seguido por Otto Alencar (PSD) e Angelo Coronel (PSD), ambos governistas.
2D com Informações de Poder360