"Postagens foram compartilhadas em redes diferentes para indicar mentirosamente que por isso o ministro suspendeu piso da enfermagem", diz em nota o Supremo Tribunal Federal
Circula em diversas redes sociais e plataformas de mensagens um conteúdo que afirma falsamente que o genro do ministro Luís Roberto Barroso é herdeiro ou dono da Rede D’Or. Uma das mensagens afirma ainda que o filho do ministro é sócio da rede de hospitais, o que também é mentira.
A notícia falsa indica que, por isso, Barroso suspendeu o piso nacional da enfermagem.
O gabinete do ministro informa que a filha dele tem um noivo que não é da área da saúde. Já o filho é economista e não tem nenhuma relação com a área hospitalar. A circulação da mensagem tem apenas o objetivo de confundir e deslegitimar a decisão.
O ministro Barroso informou que reconhece a relevância de se garantir um piso salarial para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras, que foram incansáveis durante a pandemia da Covid-19.
Mas, apesar de ser a favor do piso, o ministro entendeu que não houve indicação de fonte de recursos para o pagamento, o que pode inviabilizar o trabalho das Santas Casas, hospitais conveniados ao SUS, além de gerar demissões em massa e queda na qualidade do serviço público de saúde. Por esta razão suspendeu o piso e pediu informações detalhadas no período de 60 dias.
Nos últimos dias, o ministro Barroso tem trabalhado e dialogado com parlamentares para que seja viabilizada um fonte de custeio que seja capaz de garantir que estados, municípios, hospitais filantrópicos e outros tenham condições de arcar com o pagamento do piso, que é merecido.
#VerdadesdoSTF
O STF alerta para a importância de não repassar informações publicadas em locais não confiáveis e com dados alarmistas ou teorias conspiratórias.
Para conscientizar a sociedade sobre a importância do papel de cada um para evitar a propagação de notícias falsas sobre o STF e seus ministros, o Supremo Tribunal Federal lançou a série #VerdadesdoSTF, na qual informações falsas ou deturpadas atribuídas à Corte e aos seus ministros são objeto de correção. Clique aqui para ver o site.
Ascom - STF