A Argentina, segundo o diretor do Butantan, é o país mais avançado de todos no processo de exportação
O Instituto Butantan têm avançado nas negociações com países sul-americanos para a exportação da Coronavac. Em entrevista coletiva na última sexta-feira (29), o diretor do Instituto, Dimas Covas, afirmou que as negociações com o Uruguai continuam a todo vapor.
“O pleito do país é discutido pelo Butantan junto com a Sinovac. Neste momento temos uma sinalização muito positiva da Sinovac de uma liberação de 500 mil doses para esses países, excluindo Uruguai e Colômbia, que estão negociando diretamente com a Sinovac, com a participação do Butantan.”
O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou anunciou no último final de semana que já está encaminhada a compra de 1,75 milhão de vacinas do laboratório chinês para chegar entre o final de fevereiro e em março.
Covas fez questão de ressaltar em entrevista à ‘Folha de S.Paulo’ que o interesse de outros países na vacina não irá prejudicar o Brasil, por serem doses que já estão vindo prontas da China.
“Brevemente teremos as assinaturas de contratos, que não estão assinados. Menciono que toda essa negociação é feita sem prejudicar em nenhum momento o que está planejado para o Brasil. São doses adicionais que virão prontas diretamente da China ou que serão produzidas no Butantan, mas que não afetam em nada os quantitativos anunciados para o programa nacional de imunização”.
A Argentina, segundo o diretor do Butantan, é o país mais avançado de todos no processo de exportação. Além do Uruguai e da Argentina, o Paraguai e o Chile também demonstraram interesse.
Até o momento, o Butantan já entregou por volta de 6 milhões de doses ao governo federal. Cerca de 8,6 milhões de insumos para a fabricação das vacinas devem chegar ao Brasil no dia 3 de fevereiro. A expectativa é conseguir entregar todas as doses compradas pelo governo federal até abril.
Bahia.ba
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