Em 2012, foi condenado a 7 anos de prisão pelo STF, pelo crime de corrupção ativa no mensalão
Dirceu comandou a vitoriosa campanha que levou Lula ao Palácio do Planalto em 2002. É tido como responsável pelas alianças e pela “Carta aos Brasileiros” que teriam viabilizado a eleição.
Ex-presidente do Partidos dos Trabalhadores (1995 e 2002), Dirceu foi deputado federal por três mandatos e ministro-chefe da Casa Civil do primeiro governo do ex-presidente Lula entre 2003 e 2005. A pasta é a principal responsável pela articulação política entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.
Dirceu deixou a Casa Civil depois de ser acusado pelo então deputado Roberto Jeferson (PTB) de ser o mentor do escândalo do mensalão. Em dezembro de 2005 teve o mandato de deputado federal cassado por quebra de decoro parlamentar.
Em 2012, foi condenado a 7 anos de prisão pelo STF, pelo crime de corrupção ativa no mensalão. Ele chegou a ser preso para cumpriu a pena. Em 2016, teve a pena extinta, em progressão de pena, por decreto presidencial de indulto natalino.
Um ano depois, Dirceu foi novamente condenado, desta vez pelo então juiz Sergio Moro, na Operação Lava Jato. As penas somadas, no âmbito da Lava Jato, chegam a quase 40 anos.
O STF entendeu que o ex-ministro pode responder ao processo em liberdade por haver chances de sua pena ser reduzida nos tribunais superiores. Dirceu sempre negou as acusações e desde então a defesa recorre das sentenças junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
No começo deste ano, o STJ negou uma liminar em que a defesa de Dirceu pleiteava a extinção de um dos processos que correm contra o ex-ministro na Corte. O caso agora será analisado, ainda sem data prevista, pelo colegiado da Quinta Turma do STJ.
A aliados, queixa-se de perseguição política por parte da Justiça e se considera o “último réu” da Lava-Jato por não ter conseguido anular suas sentenças como outros condenados famosos.
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com Band News