Segunda-feira, Maio 13, 2024
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TCU vai apurar se viagem de ministro e servidores para curtir o Pré-caju foi com dinheiro público

Márcio Macedo está sendo acusado de usar dinheiro público para custear a viagem de três servidores para curtir o Pré-Caju, que ocorreu no feriadão de Finados, no início de novembro

A política sempre foi e será um terreno perigoso. É um pântano que exige cuidado para quem nele pisa. O episódio de acusação ao ministro Márcio Macedo, PT, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, de que custeou a vinda de três funcionários ao Pré-Caju 2023 com dinheiro público é, no mínimo, uma cocó que lhe deixa em situação complicada. Independentemente do que aponte a sindicância que apura o caso, ele vai ficar com a imagem arranhada.

E arranhão, é tudo que Márcio Macedo não sonhava nesta hora, mesmo porque o nome dele está fluindo muito bem na casta política sergipana com perspectivas boas para 2024 e 2026. Ele tem obrigação legal e moral de sanar esse problema o mais rápido possível e não deixar dúvidas.

O CASO – Márcio Macedo está sendo acusado de usar dinheiro público para custear a viagem de três servidores para curtir o Pré-Caju, que ocorreu no feriadão de Finados, no início de novembro: o fotógrafo Bruno Fernandes da Silva, conhecido como Bruno Peres, o assessor Yuri Darlon Góis de Almeida e a gerente de projetos Tereza Raquel Gonçalves Ferreira, que receberam R$ 3.656 em diárias. Ao todo, segundo o Portal da Transparência, a viagem custou R$ 18.559,27 aos cofres públicos.

A agenda particular de Márcio ocorreu entre os dias 3 e 5 de novembro. Para justificar as viagens dos assessores, a Secretaria-Geral alegou que eles iriam acompanhar o ministro em visita ao Instituto Renascer Para A Vida, ONG localizada em Nossa Senhora do Socorro.

No entanto, a agenda oficial do ministro não registrou nenhuma missão no período. Além disso, ele não postou sequer uma foto do encontro em suas redes sociais, ao mesmo tempo em que publicou 28 imagens e um vídeo no Pré-Caju.

DEFESA – Veja abaixo a forma como o ministro se pronuncia sobre a polêmica numa nota oficial:

A respeito das matérias jornalísticas publicadas sobre a suposta razão da exoneração de Maria Fernanda Coelho da Secretaria-Geral da Presidência da República, este Ministério informa que:

– Ao contrário do que foi noticiado, nunca houve tratativa sobre quaisquer passagens nem diárias de viagem entre a ex-secretária e o ministro Márcio Macêdo;

– A exoneração foi a pedido dela por questões pessoais. Sobre a viagem de funcionários do Ministério foi determinada a abertura de sindicância para apurar os fatos noticiados.

Assessoria de Comunicação Social Secretaria-Geral da Presidência da República.

De Aracaju, Jozailto Lima
Portal JLPolítica

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