De acordo com informações do site Bahia.ba, a assessoria da Sesab (Secretaria de Saúde da Bahia) não deu detalhes sobre a aquisição, a exemplo do número de equipamentos requisitados nem onde os aparelhos serão instalados
Procurada pelo bahia.ba, a assessoria da Sesab (Secretaria de Saúde da Bahia) não deu detalhes sobre a aquisição, a exemplo do número de equipamentos requisitados nem onde os aparelhos serão instalados.
A compra ocorre no momento em que o sistema de saúde do estado se vê à beira do colapso, com quase 90% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados. Nesta quinta-feira (11), foi registrado o maior número de internações desde o início da pandemia, com 1.052 pacientes assistidos, segundo dados atualizados até o íncio da tarde.
Ao mesmo tempo, o estado vive uma explosão de óbitos em decorrência da doença. Nas últimas semanas, desde o agravamento da crise sanitária, o número de mortes diárias tem sido superior a mais de 100 vidas perdidas.
Cemitérios se preparam para o pior
Apesar do momento dramático, ainda não há superlotação nos cemitérios — ao menos nas unidades administradas pela prefeitura de Salvador.
Atualmente, são realizados cerca de 17 sepultamentos por dia, segundo a Semop (Secretaria Municipal de Ordem Pública). Antes da eclosão da Covid-19, a média gorava em torno de 12 enterros no mesmo período.
O recorde de sepultamentos, no entanto, aconteceu em junho de 2020, no auge da pandemia, quando 313 pessoas foram enterradas.
De acordo com a Semop, a capital tem disponíveis hoje 750 gavetas para utilização imediata.
Mesmo assim, a pasta se prepara para dar conta da crescente demanda: licitou a abertura de 1.125 novas gavetas para utilização no segundo semestre.
A previsão de entrega das sepulturas será de até 90 dias, a serem contados após o início da obra.
Bahia.ba