Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Presa dona de pousada investigada por homicídio do marido na Bahia

Caso amoroso com outra mulher pode ter motivado crime

Shirley Silva Figueiredo, viúva do empresário Leandro Troesch, foi presa nesta segunda-feira (9/5) na zona rural do município de Iaçu, a 279 km de Salvador. Ela tinha mandado de prisão de aberto por descumprir as medidas de prisão domiciliar. Além disso, é investigada pela possível execução do marido, ocorrida em fevereiro. 

A mulher foi localizada por agentes da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Santo Antônio de Jesus). “A prisão dela vai ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte do empresário. Ela também participará da reconstituição que ocorrerá na pousada”, explicou o coordenador da unidade, delegado Joaquim Souza. 

A custodiada foi transferida para a sede do Departamento de Polícia do Interior (Depin) em Salvador, onde será apresentada e ficará à disposição da Justiça. 

CRIME 

O caso da morte de Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, na cidade de Jaguaribe, a 106 km de Salvador, ganhou outro episódio após a soltura de Maqueila Bastos, no dia 22 de abril. Ela é apontada como amante de Shirley, o que teria provocado a ira do empresário, que não aceitava o relacionamento. 

O inquérito enviado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), que indiciava Shirley por homicídio e Maqueila por participação, foi devolvido à Polícia Civil para “prestar diligências”, conforme confirmou o delegado responsável pelo caso Rafael Magalhães, em entrevista ao programa Cidade Aratu

“No laudo cadavérico, o médico legista, que fez o laudo que é inconclusivo, diz que foi suicídio. Só que ele é médico legista, ele não é delegado de polícia que se debruçou durante dois meses nesse inquérito e ouviu mais de 20 pessoas e trabalhou em cima dos laudos. O laudo de pólvora robusta dá negativo [para pólvora] na mão dele [Leandro] e na mão dela [Shirley], mas eu tenho um depoimento que diz que ela lavou as mãos, tomou banho e depois foi feito o exame”, disse o delegado no dia 22 de abril. 

Durante a entrevista, o titular da Delegacia Territorial de Jaguaripe apresentou o primeiro laudo realizado pelo legista Marcelo Seabra, utilizado como base para a confecção do inquérito. Nele, é apontada a causa da morte do empresário como homicídio, causada por disparo de arma de fogo. O registro ainda aponta que, pela posição de entrada e saída da bala, a configuração do ato é “distinto do habitualmente visto em caso de suicídio”. 

Aratu Online

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