“A decisão me surpreende porque desconsidera a relação política e a amizade pessoal que construímos ao longo de toda a vida”, disse o ex-prefeito, sobre o pernambucano, que é deputado federal pela Bahia e foi chefe de gabinete de Neto na Prefeitura de Salvador
O deputado federal João Roma (Republicanos-BA) foi, hoje (12), confirmado pelo Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como novo ministro da Cidadania.
O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), foi a grita nas redes, indignação como quem o último saber. O tom de Neto foi de reação a uma traição, dizendo que a decisão de aceitar o convite foi correspondente a uma violação dos laços de amizades entre os dois.
João Inácio Ribeiro Roma Neto (Recife, 17 de novembro de 1972), foi chefe do escritório da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em Salvador entre 2002 e 2004. Desde o início do primeiro mandato ACM Neto na Prefeitura de Salvador, em 2013, foi chefe de gabinete do prefeito. Saiu do cargo em 2018, para concorrer à eleição para deputado federal.
Embora filiado ao Republicanos e não ao Democratas, Neto, pelos vínculos que os dois construíram, mesmo assim considerava Roma como da sua base de influência.
E a indignação do ex-prefeito chegou até o Governo Federal, contra quem faz juras de distanciamento. “Me manter distante do governo federal é o caminho certo a ser trilhado, pelo bem do Brasil’, fincou o pé, Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Neto.
Se a intenção do Palácio do Planalto é me intimidar, limitar a expressão das minhas opiniões ou reduzir as minhas críticas, serviu antes para reforçar a minha certeza de que me manter distante do governo federal é o caminho certo a ser trilhado, pelo bem do Brasil.
— ACM Neto (@acmneto_) February 12, 2021
Rede2D – Redação