"Nós ficamos quatro anos sem investimentos. Se tivéssemos Lula a quatro anos atrás, esses temas que temos hoje como gargalos, muitos teriam sido resolvidos", afirmou o governador da Bahia
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) comentou os últimos casos de violência no Pelourinho, em Salvador. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, na Rádio Metropole, o gestor afirmou que o governo estadual irá conversar com a prefeitura de Salvador para tentar resolver a insegurança no local. Além disso, ele anunciou medidas para tentar reverter o abandono da região.
“Nós temos um interesse, em breve, de dialogar com a preifetura municipal, que já teve um reforço da guarda municipal”, anunciou Jerônimo, nesta quarta-feira (26).
O governador informou que vai orientar a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur) e a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) a fazer uma vistoria dos casarões fechados no bairro para o desenvolvimento de um plano de uso.
Jerônimo também atribuiu o aumento da violência ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Não estou botando a culpa no governo passado (de Bolsonaro). Mas um percentual disso. Nós ficamos quatro anos sem investimentos. Se tivéssemos Lula a quatro anos atrás, esses temas que temos hoje como gargalos, muitos teriam sido resolvidos”, avaliou. “Foram quatro anos com uma polícia, com a segurança nacionalmente desestruturada”, complementou.
Escolas
Na entrevista, o governador também falou sobre a violência nas escolas. Jerônimo disse que o governo criou um comitê, com a participação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), associações e sindicatos ligados à educação, além de estudantes, para debater o tema.
“Nós não vamos deixar isso passar batido. Se o comitê não encontrar essa agenda de violência tão forte, o comitê vai preparar um plano para fazer ações preventivas. Não vamos abrir mão do comitê, aliado com as familias e os prefeitos para fazer um agenda positiva de escola segurança”, disse.
Confira a entrevista na íntegra:
2D com
Metro 1