Sábado, Novembro 23, 2024
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Governadores cobram de Bolsonaro compra da Coronavac

O governador Wellington Dias (PT), do Piauí, enviou na quinta-feira, 28, uma carta oficial ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) solicitando a compra de um lote adicional de 54 milhões de doses da vacina Coronavac, contra a covid-19. O documento foi assinado em nome do Fórum Nacional de Governadores e pede ainda que, na impossibilidade de aquisição pelo governo federal, “seja viabilizada a opção de compra por parte dos Estados brasileiros, conforme anteriormente aventado”.

Ainda nesta manhã, o governador João Doria (PSDB) estipulou que o governo federal se manifestasse sobre a compra das 54 milhões de doses até a próxima semana. Caso contrário, elas serão oferecidas diretamente aos Estados e municípios. Até o momento, o Ministério da Saúde já tem garantido um lote de 46 milhões de doses da Coronavac, que devem ser entregues pelo Instituto Butantan até o final de abril.

No documento assinado pelo Fórum Nacional de Governadores, Dias pede ainda que o governo federal compre outras 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford/Astrazeneca e distribua aos Estados. De acordo com ele, esse total, incluindo a compra do Butantan, seria o suficiente para aproximadamente metade da população.

Até o momento, a próxima remessa de distribuição do governo federal está marcada para 3 de fevereiro, com 3,2 milhões de doses da Coronavac. A carta também solicita um cronograma oficial de entrega das doses, “o que possibilitaria aos Estados e municípios maior capacidade de planejamento na vacinação”, e que o próximo lote chegue às 27 unidades federativas até o dia 7.

Além da compra e distribuição, o fórum também solicitou ao presidente que autorize a utilização de doses reservadas para a segunda aplicação, “a fim de ampliar as condições de atender toda a demanda programada para o público prioritário”.

Na quinta, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou em entrevista à rádio CBN que a pasta tem até 30 de maio para decidir sobre a compra de doses adicionais.

Estadão Conteúdo

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