Concessão de benefícios também deve considerar situação fiscal do governo, dizem dirigentes
O empresariado brasileiro, diante de novas restrições impostas no Brasil, acreditam que a nova onda da Covid-19 pode fazer necessário que ocorram novas rodadas do auxílio emergencial.
A volta do benefício é vista como saída caso as limitações aos negócios se prolonguem e haja demora para a vacinação da maioria da população.
“Não acredito que 15 dias de restrição vão resolver. Precisamos nos preparar”, diz Fábio Pina, assessor econômico da FecomercioSP.
Presidente da CNS (confederação dos serviços), Luigi Nesi conta que as restrições elevam o desemprego, que pode ser mitigado com o auxílio. O dirigente pondera que a medida é cara e deveria ser substituída logo por outras ações, como a desoneração da folha de pagamentos.
Para Haroldo Ferreira, da Abicalçados, a necessidade do benefício ainda depende do avanço da pandemia. Ele diz que o novo auxílio deveria ser direcionado a regiões específicas ou haja controle para evitar pagamento indevido.
As indústrias e o varejo do setor têxtil avaliam que novas ações amortecedoras devem focar um público menor do que o auxílio emergencial. Segundo Edmundo Lima, diretor da Abvtex (associação do varejo têxtil), também é importante resgatar a redução de jornada, por exemplo. Da Folha de S.Paulo.
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