“Foi sublime, apoteótico, trouxe a força da família, a saga dos desbravadores, a união e confraternização de gerações”, exalta o jornalista
UM CONCORRIDO
LANÇAMENTO LITERÁRIO
–José Américo Castro-
O tão aguardado lançamento do livro “Quatro irmãos e um destino” aconteceu na noite de sexta-feira, 8 de dezembro, na Câmara Municipal de Ipiaú, com a participação de dezenas de pessoas e boas atrações.
Foi sublime, apoteótico, trouxe a força da família, a saga dos desbravadores, a união e confraternização de gerações. Melhor presente Ipiaú não poderia ter no ano em que se celebra os 90 anos da sua emancipação política administrativa.
Além dos pronunciamentos repletos de emoção e gratidão pelos bons feitos dos protagonistas da história e da sessão de autógrafos, o público presente foi brindado com um espaço temático que reconstituiu o cenário rural, e as apresentações do bumba boi do Grupo de Bem com a Vida e das coreografias da Universidade à Terceira Idade (UATI ).
Ao invés de equipes, empadas, pasteis e guloseimas similares, foram servidos cuscuz, beijú, garapa de cana, mingau, rapadura e demais delicias das mesas das fazendas da região do Rodeadoro, onde os quatro se estabeleceram.
O autor da obra, Carmelito Andrade Souza, foi alvo de muitos elogios e expressava sua alegria pelo reencontro com os descendentes dos quatro irmãos: João Silvestre de Souza, José Joaquim de Souza, Antônio Porfiro de Souza e Maria dos Anjos de Souza.
No livro, Carmelito narra que os quatro, com idades entre 16 e 21 anos, deixaram a casa paterna, no município de Amargosa, em busca das terras férteis de Rio Novo, atual Ipiaú.
Vieram num trem de ferro, de Amargosa até as pontas dos trilhos em Jequié. Daí , margeando o Rio de Contas, caminharam algumas léguas até o destino que buscavam. Isso ocorre idos de 1930.
O consórcio dos quatro irmãos com outras famílias, notadamente os descendentes do pioneiro Epifênio Vieira, resultou num clã que atualmente conta com 400 indivíduos. Muitos deles estavam presentes na solenidade de lançamento do livro.
Carmelito cita ancestrais da família, comenta fatos determinantes para a saída dos irmãos do lugar onde nasceram, indica as pessoas que os acolheram em Rio Novo, descreve os imóveis que adquiriram, suas peculiaridades e as festas no Engenho de João Silvestre. Traz relatos e informações dos filhos e netos.
A descendência de cada um dos irmãos Souza é traçada na obra que se constitui uma excelente fonte de pesquisa da historia de Ipiaú, Lembranças do saudoso Rio Novo, “Salve os pioneiros que um dia aqui chegaram”.
Texto extraído da página do jornalista José Américo Castro no Facebook. Clique aqui e acesse