Em Ipiaú, Bancada do Amém reprova projeto que reconhece a profissão de Condutor de Veículo de Emergência

Seis vereadores mudaram de “convicção” e posição. E reprovaram em segundo turno de votação o que tinham aprovado no primeiro. O sétimo voto negativo foi da vereadora Andréia Novaes (PP). Projeto foi apresentado por Cleber Gadita (foto), vereador do PDT

Anomalia legislativa. Um vírus que também infectou a Câmara Municipal de Vereadores de Ipiaú e fez surgir uma bancada que sempre diz: “amém, Poder Executivo”. É o caso dos sete vereadores que formam o pelotão de subserviência à prefeita Maria das Graças Mendonça (PP).

Desta vez, a vitima deles foram os motoristas que conduzem os chamados veículos de emergência. Eles apostaram no projeto de lei apresentado pelo vereador Cleber Gadita (PDT), como esperança de serem assim reconhecidos: "Condutores de Veículos de Emergência"

São considerados veículos de emergência aqueles destinados ao socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, conforme previsto no CTB - Código Brasileiro de Trânsito.

A constatação é que já existem profissionais motoristas operando estes tipos de veículos e e exercendo essas funções no município, mas eles não têm, ainda, este reconhecimento e continuarão sem ter por decisão dos vereadores: Andréia Novaes(PP), Picolé(União Brasil), Beto Costa(PP), Naciel Ramos(PSD), Ivonilton do Bairro Novo(PP), Cristiano Santos(PP) e Edson Marques(SDD).

A espantosa surpresa é que a convicção foi uma questão de ocasião. No primeiro de turno de votação, na sessão anterior da Câmara, eles votaram a favor do projeto de lei. Mas numa estranha reviravolta de consciência, mudaram o voto no segundo turno e o projeto de lei foi chutado ao arquivo.

Essa Redação confessa que teve dificuldades de compreender os argumentos em contrário – apresentados pela vereadora Andréia Novais e pelo vereador Beto Costa – na sessão desta última quinta-feira (15/9) da Câmara de Vereadores de Ipiaú.

Sugere ao leitor da 2D que assista e faça um esforço de compreensão. A discussão do projeto começou aos 3h40min de sessão. E aqui acesse a íntegra do projeto de Cleber Gadita.

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