Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Trabalhadores da Uneb denunciam calotes de empresas tercerizadas

Cobraram solução da reitoria durante evento em Salvador, que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues

Com a frase ‘Pode isso, Uneb’, os trabalhadores e trabalhadoras terceirizados da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) denunciaram calotes de empresas contratadas pela reitoria da unidade de ensino. Nesta quinta-feira (13), a denúncia chegou até a direção do SindilimpBA, que pediu explicação urgente para o impasse.

De acordo com a coordenadora-geral do sindicato, Ana Angélica Rabello, a situação envolve atrasos salariais e negligência. Ela diz que durante agenda do lançamento do Selo Lilás com políticas públicas voltadas para as mulheres, em Salvador, as trabalhadoras não foram citadas por nenhuma autoridade presente.

“São essas mulheres em situação de vulnerabilidade que estão com seus salários corriqueiramente atrasados pelas empresas caloteiras. Consideremos uma denúncia grave pelo simples fato de serem salários.

É óbvio que os trabalhadores e trabalhadoras sentem um impacto enorme. Suas contas ficam atrasadas, passam a dever e a pedir empréstimos. Então é uma situação muito delicada. Precisamos olhar mais para os profissionais, independente da área de trabalho. E esse caso não poderia ser debatido em melhor momento, na presença da ministra e do governador, que tenho certeza que ambos não sabem o que está acontecendo”, sintetiza Ana Angélica.

Nesta quinta (13), o campus da Uneb, em Salvador, recebeu o governador Jerônimo Rodrigues e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, para o lançamento do Selo Lilás, no auditório do Cabula. Um grupo de trabalhadores e trabalhadoras organizaram uma ação a fim de expor a situação para a classe acadêmica, autoridades e sociedade.

As profissionais acharam “hipocrisia” lançar um ‘selo’ que incentiva empresas baianas a adotar políticas efetivas de igualdade de gênero e atuarem na defesa das mulheres na Uneb, justamente onde os salários estão atrasados. “Nós que sofremos cotidianamente tendo que vir trabalhar sem nosso salário no bolso”, completa o grupo de trabalhadoras terceirizadas.

Ascom do SindilimpBA
Vitor Fernandes (DRT-2430)

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