Numa iniciativa do vereador Cleber Gadita (PDT), ele levou seu drama e apelo a uma sessão da Câmara de Vereadores de Ipiaú
"Eu sou surdo e fico angustiado porque fico sozinho", relata seu drama, o aluno Cleiton Santos, do 3º Ano Fundamental, noturno, do Colégio Estadual de Ipiaú.
Ele esteve na sessão deste última quinta-feira (18) da Câmara Municipal de Ipiaú, levado pelo vereador Cleber Gadita (PDT).
O seu depoimento, ao vivo, pode ser traduzido exatamente pelo que falta a ele no “GEI”, como ficou historicamente conhecido o, agora, CEI – Colégio Estadual de Ipiaú.
"As vezes as pessoas ficam falando. Mas eu sou surdo, eu não tenho inclusão em sala de aula", lamenta Cleiton. "Eu tenho essa deficiência, mas eu também preciso de respeito", apela
Cleiton agradece aos amigos, disse que tem tido a solidariedade dos colegas e, mesmo com toda dificuldade, jamais falta as aulas.
Segundo vereador Cleber Gadita, até abril deste ano havia interprete de libras para Cleiton, mas seu contrato foi encerrado e não foi, ainda, renovado.
No seu pronunciamento, Gadita recorre a Lei 13.146, de 6 de Julho de 2015, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). E, em favor de Cleiton, ler o que diz o seu Art 1º: “É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania“.
Assista a íntegra da participação de Gadita e Cleiton na sessão:
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