Sinônimo de alegria e irreverência, Augusto César, como poucos o conheciam, partiu para a eternidade na manhã de hoje (20)
IPIAÚ PERDE O FOLCLÓRICO “BOCÃO”
-José Américo Castro-
Com a idade de 64 anos, faleceu no início da manhã desta segunda-feira, 20, no Hospital do SAMUR, em Vitória da Conquista, onde estava internado há 20 dias, lutando contra um câncer no pulmão, o funcionário público municipal, de Ipiaú, Augusto César Pereira dos Santos, mais conhecido pelo apelido de “Bocão”.
Há muitos anos ele prestava serviço na portaria do Fórum Jorge Calmon e era uma pessoa muito querida na comunidade ipiauense. Bocão era casado com dona Noemi Cerqueira e não tem descendentes, mas dele fica um legado de bom humor, irreverência e solidariedade. Nas arquibancadas do Estádio Pedro Caetano, nas festas dos clubes sociais e espaços públicos da cidade, sua presença era motivo de muita alegria.
Chamava atenção pelas brincadeiras, pelo carisma e presepadas de bom gosto. Foi goleiro de Futsal, pelo time do Rapatição, e da folclórica equipe do “Só de Onda” que surgiu no Areião do Arara para fazer nome nos gramados da zona rural. Defendia os mais difíceis arremates e sofria os frangos mais descarados. Tinha quase dois metros de altura.
Católico praticante, devoto de São Roque, Augusto César “Bocão”, era um dos oito filhos de seu Ademar e dona Nezinha, seus irmãos mais conhecidos são o comerciante Adenilson Pereira da Silva (Chita) e o professor e radialista Gil Pereira. Seu sogro era o folclórico “Basilão”. A família ainda não informou onde será o velório, provavelmente no prédio da Loja Maçônica, e o sepultamento, em horário a ser definido, ocorrerá ainda hoje no Cemitério Velho. “Bocão” tem direito a um nome de rua. (Giro/José Américo Castro).
Texto extraído da página do jornalista José Américo Castro no Facebook. Clique
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