Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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ASSISTA: Em Jequié, servidores acusam Zé Cocá de tirania e desprezo. Seguem de vigília

Categoria não aceita proposta de 5% de reajuste salarial e acusa prefeito de recusar diálogo

Os servidores do quadro efetivo da Prefeitura Municipal de Jequié seguem na bronca e acampados, em vigília, em frente ao prédio do executivo.

Eles acusam o prefeito Zé Cocá de “Tirania e menosprezo pelos servidores públicos: Zé Cocá envia PL do Reajuste Salarial para a Câmara Municipal sem dialogar".

Segundo comunicado para as redes sociais do Sinserv, sindicato que representa a categoria, os servidores públicos municipais já rejeitaram, por unanimidade, em assembleia geral, o percentual oferecido pela gestão de Cocá.

"O que foi proposto não representa os anseios da categoria que sofre há 06 anos sem qualquer tipo de reposição ou reajuste salarial. Até mesmo a revisão constitucional anual não vem sendo cumprida pelo município de Jequié, que impõe aos servidores um prejuízo de 33,22%", argumenta o sindicato.

Decidiram, então pela vigília, que começou terça-feira (17) e vai até hoje, quinta-feira (19), com possibilidade de prorrogação.

"Essa atitude do prefeito Zé Cocá mostra total desrespeito e desprezo pela categoria. Quem disse que chegou para resolver, só trouxe tristeza para os servidores públicos municipais. A retirada de direitos e a falta de diálogo mostram que esse governo é de tiranos. É daqueles que não têm compromisso e não valorizam a sua maior joia, que é o servidor público", queixam-se os servidores em manifesto pelo perfil do sindicato nas redes sociais.

Professores reivindicam os 33,24% de reajuste no piso

Projeto de lei concede 21%

Os professores da rede municipal de ensino de Jequié também tem o que reclamar da Prefeitura.

A queixa é contra um projeto de lei enviado para a Câmara de Vereadores que autoriza um reajuste de 21% no piso salarial do magistério. "Menos que o percentual oficial do Piso de 33,24%. O projeto foi encaminhado na calada, sem que o sindicato e os professores municipais fossem ouvidos", reclama A APLB Sindicato, em comunicado para as redes sociais.

Queixam-se ainda, que o projeto de lei autoriza conceder um abono aos professores municipais que ficarem abaixo do valor do Piso após a concessão dos 21%. Quando, segundo o Sindicato, "a Prefeitura deveria elevar o Salário Base do Magistério, nível I, para o valor do Piso e assim atualizar toda a tabela do magistério da Carreira".

Também diz a APLB que oS professores aposentados não foram alcançados pelo projeto de lei "e nem apresenta os anexos que deveriam conter as Tabelas Salariais do Magistério de 20h e 40h".

2D

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