Autorizações dadas por órgãos estrangeiros para vacinas também pressionam funcionários da entidade
A guerra entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), está refletindo negativamente entre os servidores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
De acordo com o diretor-geral da entidade, Rodrigo Savini, os servidores têm relatado estresse durante o trabalho, “porque precisam defender a instituição”.
“Mostrar que é uma agência de Estado, não de governo”, afirmou ele, que está à frente da Univisa. Savini vê que, além do tiroteio verbal, há um novo fator pairando sobre a agência: as autorizações emergenciais dadas por órgãos estrangeiros para vacinas.
“Uso emergencial não é registro definitivo. Não significa que devemos mudar procedimentos técnicos aqui”, afirma, segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
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