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Bahia teve maior taxa de desocupação do Brasil no segundo trimestre deste ano, revela IBGE

Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).

taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2022 foi de 9,3%, recuando 1,8 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre de 2022 (11,1%) e caindo 4,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (14,2%). Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 22 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras cinco.

As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).

A taxa de desocupação por sexo foi de 7,5% para os homens e 11,6% para as mulheres no segundo trimestre de 2022. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (9,3%) para os brancos (7,3%) e acima para os pretos (11,3%) e pardos (10,8%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,7%).

No segundo trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 21,2%. Piauí (42,3%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (37,4%) e Bahia (34,9%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (7,0%), Mato Grosso (10,1%) e Rondônia (11,2%).

número de desalentados no segundo trimestre de 2022 foi de 4,3 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (612 mil desalentados). O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no segundo tri de 2022 foi de 3,8%. Maranhão (14,8%) e Alagoas (13,7%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,4%) e Mato Grosso (1,2%), os menores.

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%) e os menores, no Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51,0%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,2%. Os maiores percentuais eram do Amapá (35,7%), Rondônia (35,3%) e Amazonas (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,1%), Mato Grosso do Sul (22,6%) e São Paulo (23,2%).

taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%).

rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.652, mantendo estabilidade frente ao primeiro tri de 2022 (R$ 2.625) e caindo 5,1% ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794). Frente ao primeiro trimestre de 2022, as cinco grandes regiões apresentaram estabilidade. Já em relação ao segundo trimestre de 2021, Nordeste, Sul e Sudeste apresentaram queda do rendimento médio.

Taxa de desocupação recua em 22 UFs e fica estável nas outras cinco

Frente ao 1º trimestre de 2022, a taxa de desocupação caiu em 22 Unidades da Federação e ficou estável nas demais UFs. Destaque para Tocantins, que saiu de 9,3% para 5,5%; Pernambuco (de 17,0% para 13,6%) e Alagoas (14,2% para 11,1%).

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) – 2° trimestre de 2022

UF1T 20222T 2022
Distrito Federal12,611,5
Amapá14,211,4
Ceará11,010,4
Rondônia6,95,8
Mato Grosso5,34,4
Santa Catarina4,53,9
Paraná6,86,1
Espírito Santo9,28,0
Rio Grande do Sul7,56,3
Mato Grosso do Sul6,55,2
São Paulo10,89,2
Brasil11,19,3
Bahia17,615,5
Paraíba14,312,2
Rio Grande do Norte14,112,0
Maranhão12,910,8
Minas Gerais9,37,2
Goiás8,96,8
Sergipe14,912,7
Rio de Janeiro14,912,6
Amazonas13,010,4
Roraima8,86,2
Acre14,811,9
Piauí12,39,4
Pará12,29,1
Alagoas14,211,1
Pernambuco17,013,6
Tocantins9,35,5

PI tem a maior taxa de subutilização (42,3%) e SC a menor (7,0%)

No 2° trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,2%. O Piauí (42,3%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (37,4%) e Bahia (34,9%). Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (7,0%), Mato Grosso (10,1%) e Rondônia (11,2%).

Taxa composta de subutilização da força de trabalho por UF (%) – 2° trimestre de 2022

AP tem a maior proporção de conta própria (35,7%) e DF a menor (20,1%)

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,2%.
Os maiores percentuais foram do Amapá (35,7%), Rondônia (35,3%) e Amazonas (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,1%), Mato Grosso do Sul (22,6%) e São Paulo (23,2%).

Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) – 2° trimestre 2022

UFValor
Distrito Federal20,1
Mato Grosso do Sul22,6
São Paulo23,2
Goiás23,5
Minas Gerais24,5
Paraná24,7
Tocantins24,7
Mato Grosso25,1
Santa Catarina25,5
Alagoas25,6
Espírito Santo25,6
Rio Grande do Sul25,8
Sergipe26,0
Brasil26,2
Roraima26,5
Rio Grande do Norte26,8
Rio de Janeiro26,9
Ceará27,9
Paraíba29,1
Bahia29,2
Piauí29,8
Acre30,3
Maranhão31,4
Pernambuco32,2
Pará33,8
Amazonas35,0
Rondônia35,3
Amapá35,7

Menor percentual de trabalhadores com carteira é do PI (46,6%) e o maior, de SC (87,4%)

No 2º trimestre de 2022, 73,3% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As Regiões Norte (58,4%) e Nordeste (56,8%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 25,1% tinham carteira de trabalho assinada no país.

Dentre as Unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%) e os menores, no Piauí (46,6%), Maranhão (47,8%) e Pará (51,0%).

Percentual de empregados COM carteira entre os empregados do setor privado, por UFs (%) –
2º trimestre 2022

UFValor
Piauí46,6
Maranhão47,8
Pará51,0
Paraíba54,6
Sergipe55,8
Ceará55,8
Bahia56,7
Roraima57,4
Tocantins62,2
Pernambuco62,6
Rio Grande do Norte63,1
Alagoas63,7
Acre63,7
Amazonas64,7
Amapá66,7
Rondônia70,5
Goiás71,7
Espírito Santo72,5
Brasil73,3
Minas Gerais74,2
Mato Grosso do Sul76,2
Mato Grosso76,3
Rio de Janeiro77,2
Distrito Federal77,6
Rio Grande do Sul80,7
Paraná80,9
São Paulo81,0
Santa Catarina87,4

Frente ao trimestre anterior, rendimento fica estável em todas as regiões

O rendimento médio real mensal habitual foi estimado em R$ 2.652, mantendo estabilidade frente ao 1º tri de 2022 (R$ 2.625) e queda de 5,1% em relação ao mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.794). Na comparação com o 1º trimestre de 2022, todas as Regiões apresentaram estabilidade. Já em relação ao 2º trimestre de 2021, as regiões Nordeste, Sul e Sudeste apresentaram queda do rendimento médio.

A massa de rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, foi estimada em R$ 255,7 bilhões de reais, registrando crescimento tanto em relação ao trimestre anterior (R$ 244,9 bilhões de reais) quanto frente ao 2º trimestre de 2021 (R$ 244,0 bilhões de reais).

PA tem a maior taxa de informalidade (61,8%) e SC, a menor (27,2%)

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%).

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e Trabalhador familiar auxiliar. 

Taxa de informalidade da população ocupada, por UFs (%) – 2º trimestre de 2022

UFValor
Pará61,8
Maranhão59,4
Amazonas57,7
Piauí56,1
Bahia53,1
Pernambuco52,9
Ceará52,8
Paraíba52,2
Sergipe52,0
Amapá51,4
Rondônia50,4
Acre48,2
Roraima47,9
Rio Grande do Norte46,3
Alagoas45,2
Tocantins41,7
Espírito Santo40,1
Brasil40,0
Goiás39,5
Minas Gerais38,7
Mato Grosso37,2
Rio de Janeiro36,5
Mato Grosso do Sul34,3
Rio Grande do Sul32,8
Paraná32,2
Distrito Federal31,2
São Paulo31,1
Santa Catarina27,2

Ascom IBGE

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