Sábado, Novembro 23, 2024
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ASSISTA: Cinco policiais tentam confiscar mercadorias de ambulante, ele reage e é agredido

Vendodor de Açai não estava em atividade, voltava para casa, quando foi abordo por policiais do “Rapa”, como é chamado o serviço de fiscalização a camêlos em São Paulo. Ambulante diz ter autorização para vendas

O vendedor ambulante Jeová de Oliveira Lima, de 48 anos, foi agredido por ao menos cinco policiais que tentavam imobilizá-lo na rua Direita, na Sé, região central de São Paulo. Ele estava ao lado da mulher, Blanca Medina, quando as agressões começaram. A informação é do portal Uol.

Segundo o casal, eles estavam voltando para casa quando foram abordados por fiscais da Prefeitura de SP em uma ação de apreensão de mercadorias —o chamado “rapa”. As agressões começaram após o vendedor quebrar o para-brisa de uma das peruas dos fiscais.

De acordo com o ambulante, ele foi contido por policiais, que o derrubaram no chão e passaram a pressionar seu pescoço, até que ele perdesse os sentidos.

Ele admite ter danificado o carro da Prefeitura e afirma que “perdeu a cabeça” quando viu os fiscais levando toda a sua mercadoria e o triciclo usado para vender açaí. Para a PM, a ação foi legítima, porque houve dano a patrimônio público e violência contra um fiscal.

Um vídeo feito por Blanca e por outros transeuntes mostra Jeová, que é hipertenso, perdendo a consciência e ficando com olhos e boca entreabertos após as agressões.

“Ele [um policial] colocou o joelho no meu pescoço, daí minha mulher empurrou a perna dele. Aí ele forçou o cassetete no meu pescoço com todo o peso do corpo. Senti meu olho virar e fiquei desacordado. Não sei quanto tempo fiquei assim, se foram minutos, segundos”, relatou Jeová ao Uol.

Após recuperar os sentidos, não foi levado ao pronto-socorro. Foi algemado e encaminhado ao 1º DP, onde foi fichado por “dano, resistência e desobediência”.

Autorização

O casal tem autorização para vender na rua. Eles são licenciados para comercializar seus produtos na avenida São João, 250. Eles afirmam que, no dia da agressão, estavam apenas de passagem pela rua Direita, voltando para casa.

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*Com Portal UOL
e Metropoles

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