Acusado de golpista pelo PT, votou a favor do impeachment de Dilma, além das reformas trabalhista e previdenciária, que o partido de Lula considera um golpe contra os trabalhadores.
Baleia é presidente nacional da sigla de Eduardo Cunha, que possibilitou a abertura do impeachment contra Dilma Rousseff (PT), e de Michel Temer.
Convicções de circunstância, de ocasião. Incapaz de compor uma aliança de partidos para concorrer à presidência da Câmara dos Deputados, o Partido dos Trabalhadores decidiu-se por integrar o bloco de partidos cacifado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da casa, e apoiar Baleia Rossi (MDB-SP).
Como uma espécie de segunda chance, ou reavaliação de convicções, o partido decidiu que pode acreditar em quem já chamou de “golpista” e põe fé nos compromissos assumidos por Rossi. Entre as principais pautas reivindicadas pelo PT estão:
- Renda emergencial e/ou a ampliação do Bolsa Família;
- Acesso universal à vacina contra a covid-19;
- Geração de emprego e fim do “arrocho salarial”;
- Segurança alimentar, com apoio à agricultura familiar e assentamentos da reforma agrária;
- Defesa dos direitos das classes trabalhadoras, com liberdade para organização
- E modernização de entidades sindicais;
- Tributação sobre a renda dos mais ricos.
Baleia Rossi
Votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Por aclamação, foi escolhido líder da bancada do PMDB em maio de 2016.
Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista. Em agosto votou contra a abertura de processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Na sessão do dia 25 de outubro de 2017, o deputado, mais uma vez, votou contra o prosseguimento da investigação do então presidente Michel Temer, acusado pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. O resultado da votação livrou o Michel Temer de uma investigação por parte do Supremo Tribunal Federal.
Rede2D – Redação