Augusto Aras analisa se fatia atuação da força-tarefa no Paraná e tem até o dia 10 para anunciar possíveis mudanças
A saída do procurador Deltan Dallagnol da coordenação da Operação Lava Jato não afetará as mudanças que o procurador-geral da República, Augusto Aras, pretende fazer na força-tarefa. Ele tem até o dia 10 para anunciar se vai ou não renova a operação no Paraná.
Pelo menos três alternativas ao modelo atual estão sobre a mesa, sendo uma delas o fatiamento da Lava Jato, com a criação de novos ofícios, ou divisões. Aras tem dito que o formato evitaria o surgimento de novos “heróis”, dando mais institucionalidade à ação dos procuradores.
De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a ideia, no entanto, depende da aprovação do Conselho Superior do Ministério Público, onde Aras hoje tem minoria.
Outra hipótese seria o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), formado por cinco procuradores, assumir a liderança do combate à corrupção.
Já a última possibilidade, segundo a coluna, seria a centralização das forças-tarefas de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo sob um mesmo guarda-chuva, a Unac (Unidade Nacional de Combate à Corrupção).
Bahia.Ba