14,8 milhões afastados do trabalho
HAMILTON FERRARI
23.jul.2020 (quinta-feira) – 12h10
atualizado: 23.jul.2020 (quinta-feira) – 15h05
A taxa de desemprego chegou a 12,4% em junho, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Houve alta de 1,7 ponto percentual em comparação com maio (10,7%). Eis a íntegra (971 Kb) da Pnad-Covid (Pesquisa Nacional de Amostra e Domicílios da covid-19).
A desocupação e o afastamento pela pandemia fizeram com que 29,6 milhões de pessoas deixassem de trabalhar no mês.
De acordo com o IBGE, o país teve 83,4 milhões de trabalhadores registrados em junho. Destes, 14,8 milhões estavam afastados do trabalho em junho por causa das medidas de isolamento social. Quase metade (7,1%) sem remuneração.
Houve diminuição em comparação com maio, quando 9,7 milhões de pessoas estavam sem remuneração. O percentual de afastados devido à pandemia caiu de 18,6% para 14,2% dos ocupados, de maio para junho, totalizando 11,8 milhões de pessoas.
O Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social (20,2%), seguido pela região Norte, (17,1%), enquanto o Sul foi a região menos afetada (7,8%). Em todas as grandes regiões, caiu a proporção de pessoas afastadas devido ao distanciamento social.
De acordo com o instituto, 27,3% da população ocupada trabalhou menos do que a sua jornada habitual, o que corresponde a 18,7 milhões. Outros 2,6 milhões de pessoas trabalharam acima da média habitual.
A média semanal de horas efetivamente trabalhadas ficou em 29,5 horas no país, abaixo da média habitual de 39,8 horas.