Senador baiano atribui ataque ao parecer favorável à aprovação do projeto de lei de combate às fake news, em tramitação na Câmara
Estela Marques – Bahia.Ba
O senador Ângelo Coronel (PSD-BA) acionou a Polícia Legislativa e a Advocacia do Senado para rastrear a autoria de mensagens falsas que circulam em seu nome nas redes sociais. A publicação feita pelo perfil @brasilsemprebrasil38 no Instagram mostra uma conversa de WhatsApp que indica acordo entre líderes partidários, o Supremo Tribunal Federal e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre para aprovação do projeto de combate às fake news.
Em entrevista ao bahia.ba, o relator do PL 2.630/2020 contou que a pessoa responsável pelo perfil que divulgou as informações falsas já teria até se comprometido a retirar a publicação do ar e a se desculpar. No entanto, esse não seria o primeiro ataque sofrido pelo parlamentar, devido ao parecer favorável à aprovação da proposta, aprovada no Senado e em análise na Câmara dos Deputados.
“Tem pessoas que querem continuam no anonimato para continuar depreciando e ferindo a honra das pessoas. Isso tem que acabar. O negócio é sério”, comentou.
https://www.instagram.com/p/CCWHRe4D-Lq/?utm_source=ig_embedUm dos pontos de destaque do projeto de lei é a possibilidade de rastrear a autoria das fake news em circulação nas redes sociais. Segundo Coronel a aprovação da matéria como lei antes das eleições deste ano seria o diferencial.
Apesar disso, o senador disse entender a dificuldade dessa concretização, principalmente porque o presidente Jair Bolsonaro já sugeriu veto ao projeto, se aprovado pelos deputados.
“É duro porque o presidente está em cima pra não aprovar na Câmara. De qualquer maneira, volta para o Senado. Depois eu pego e faço relatório final, e o presidente sanciona ou veta. Evidente que ele iria vetar. Estão tudo com medo, por isso estão me matando nas redes sociais. Virei inimigo número um dos bolsominions”, acrescentou.
Sobre a votação da proposta na Câmara, Coronel disse esperar o voto favorável daqueles que querem “limpar a rede social”.
“Quem quer que continue a molecagem, vota contra. Quem quer que continue a vagabundagem de covardes anônimos depreciando famílias e instituições vota contra o projeto. Só vota contra projeto quem nunca sofreu fake news. No dia que sofrer, muda de ideia”, acrescentou.
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