O procedimento é realizado em substituição a algumas funções renais, na filtragem do sangue
A nefrologista Ana Flávia Moura afirmou que o Brasil enfrenta hoje uma crise humanitária de diálise, procedimento de filtragem do sangue utilizado para eliminar o excesso de líquidos e resíduos. Durante o Metropole Saúde, a médica também comentou sobre a quantidade de pacientes que precisam realizar o procedimento no país, mas há falta de vagas para quem depende do atendimento pelo Sistema Unificado de Saúde (SUS).
Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia apontam que no Brasil há cerca de 150 mil pessoas em diálise. A cada ano, a estimativa é que sejam mais 40 mil novos pacientes a necessitar do procedimento.
“Não temos esse mesmo número no aumento de vagas, muito pelo contrário. Há uma preocupação muito grande em como isso vai evoluir e como vamos fazer para dar assistência a todos os pacientes”, afirmou a especialista, durante o programa da última sexta-feira (15).
Ana Flávia também falou sobre a maneira como ocorre o transplante renal, que pode ser feito com o doador em vida ou falecido. “Com doador vivo, aqui no Brasil a gente precisa que ele tenha parentesco com o possível receptor, de até quarto grau ou cônjuge. No caso do doador falecido, existe uma lista de candidatos ao transplante renal que o paciente entra após realizar diversos exames”, disse.
Confira o programa na íntegra:
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