José Marcelo do Nascimento Nilo, Antas 26 de abril de 1955, é engenheiro civil de formação. Contraiu o diploma em 1979, na Universidade Federal da Bahia – UFBA. Mas quando o tema é Covid-19, o deputado federal pelo PSB da Bahia é estatístico de convicção.
Seus números de óbitos divergem gritantemente dos oficiais e são ainda mais devastadores. “Já passam de R$ 2 milhões de infectados e o Brasil já tem óbitos que ultrapassam 150 mil”, diz o visual levantamento de Marcelo Nilo, que esteve deputado estadual pela Bahia por 7 mandatos, 28 anos; e chegou a Câmara Federal em 2018.
Números de ontem, 19, do Governo Federal, dão conta que o Brasil bateu a marca de 1 milhão de casos confirmados, chegando a 1.032.913 e 48.954 óbitos por infecção pelo novo coronavírus.
O deputado federal, que já presidiu a Alba – Assembleia Legislativa da Bahia – por 10 anos consecutivos, culpa o Brasileiro que só ‘fecha a porta depois de roubado’: “Ele não cumpre com seu papel de isolamento social”, lamenta Marcelo Nilo.
Ele, assim raciocina, para formar a sua convicção estatística: “Só testa quem tem sintoma. Como somente 14% tem sintomas, consequentemente, 86% das pessoas não sabem. É óbvio”, calcula Nilo.
Nada otimista, projeta um cenário ainda mais grave para o futuro, porque entende que as flexibilizações de abertura do comércio só pioram as coisas. “ É ano de eleição, os comerciantes pressionaram os prefeitos. E os prefeitos relaxaram, é óbvio que os casos aumentaram”, assegura.
“Ou se faz o isolamento, ou não se acaba com a pandemia. Se você vai pra ruas, vai contaminar alguém. Não vou nem no elevador. Teixeira de Freitas tinha 16 casos, hoje já tem 800 casos”, argumenta o deputado, em entrevista concedida no último dia 18 de junho, ao Programa Visão, da Rede2D, ASSISTA:
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