O Programa de Apadrinhamento de Crianças e Adolescentes na Fundação Antônio Carlos Magalhães, criado pelo Ministério Público estadual, foi lançado ontem, dia 15, na Câmara de Vereadores de Ipiaú.
O projeto tem como objetivo proporcionar às crianças acolhidas a inserção na sociedade por meio do apadrinhamento, estreitando a convivência comunitária desses menores, e é uma iniciativa do MP em parceria com a Vara da Infância e Juventude, Defensoria Pública e representantes da sociedade civil. Podem participar tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
Idealizadora do programa, a promotora de Justiça Lissa Aguiar Andrade salientou o desejo de ver a iniciativa presente em outros municípios. Uma palestra do promotor de Justiça Millen Castro apresentou ao público o serviço de acolhimento e apadrinhamento. Segundo a promotora de Justiça Rafaella Carvalho, o programa tem três modalidades de apadrinhamento: afetivo, prestação de serviços e provedor.
Na primeira, os padrinhos ficam com a criança ou adolescente nos finais de semana e férias escolares; na segunda, eles podem oferecer uma atividade profissionalizante ao apadrinhado; e na última modalidade, os padrinhos oferecem apoio financeiro para ações como a compra de material escolar, vestuários e brinquedos.
O evento de lançamento contou ainda com a participação da juíza da infância Leandra Leal, da defensora pública Maira Fatorelli, e da coordenadora da Unidade de Acolhimento Lar dos Serafins de Itapetinga, Palloma Santos Roseira.
Pessoas físicas ou jurídicas que demonstrem interesse em participar, devem atender requisitos como idade mínima de 24 anos, residir na comarca do apadrinhado e não ser postulante à adoção. Interessados em se habilitar para o programa ou em mais informações devem entrar em contato a Fundação ACM de Ipiaú pelo e-mail fundacaoacmipiau@gmail.com.
Cecom – MP/BA
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