"Agora ele descobriu que o governador persegue prefeitos?”, questionou Lúcio

O candidato a governador ACM Neto (União Brasil), durante sabatina ao site G1, nesta terça-feira (23), acusou o governador Rui Costa (PT) de ameaçar prefeitos para declararem apoio ao candidato petista Jerônimo Rodrigues. “Temos assistido a uma postura autoritária do governador do Estado com ameaças aos prefeitos. O governador acha que está prejudicando a mim, mas está prejudicando a população”, disse Neto sobre o apoio de quase 300 prefeitos ao petista e 114 a ele.

Citando as vitória de Waldir Pires, em 1986, e de Jaques Wagner, em 2006, ele lembrou que estas candidaturas de oposição tinham apoio político de prefeitos bem menor que os dos candidatos de situação. “As candidaturas de oposição que foram vitoriosas tinham estrutura muito menor”, disse Neto, afirmando que ele tem uma estrutura de apoio partidário maior que a de Jerônimo. E ressaltou: “Os prefeitos que estão conosco administram cidades bem maiores e com maior números de habitantes que o candidato oficial”.

Lúcio sai em defesa de Rui : “são fake denúncias“.

O ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) saiu em defesa do governador Rui Costa após o candidato ao governo ACM Neto (União Brasil) acusar o petista de ameaçar prefeitos para declarar apoio a Jerônimo Rodrigues (PT). “Essas são fake denúncias. Ele, quando era prefeito, elogiava o governador e agora diz que ele não presta? O ataque é só em época de campanha? Agora ele descobriu que o governador persegue prefeitos?”, questionou Lúcio.

O emedebista ainda disse que o ex-prefeito de Salvador precisa decidir se é importante ou não ser aliado do governador, no caso dos prefeitos, e do presidente da República, no caso dos governadores. “Estou em dúvida se para ele é importante ou não ser aliado do governador ou do presidente, pois ele diz que governará independentemente de quem será eleito presidente. Ele está chamando os prefeitos que o apoiam de incompetentes”, provocou Lúcio.

“Se ele consegue sustentar o discurso de que pode administrar sem ser aliado do governador ou de presidente, como ele afirma que fez em Salvador e se os prefeitos que o apoiam não conseguem é porque são incompetentes”, avaliou Lúcio Vieira Lima