A lista ainda inclui Dipirona, Amoxicilina, Paracetamol, Dramin, Neostagmina e Imunoglobina
Cidade mais importante do sul da Bahia, com 214.123 habitantes (IBGE, 2021), Itabuna tem vivido o problema de falta de medicamentos na sua rede privada de farmácias, segundo matéria deste último dia 22 de julho, do Jornal A Região.
"Nesta semana, por exemplo, procuramos o antialérgico Zyrtec em dez drogarias da cidade e em todas elas ele está em falta, assim como o genérico dicloridrato de cetirizina ou os similares Reactine e Certitec", relato a publicação.
Segundo a lista é ainda mais extensa de medicamentos que tem sido escassos nas prateleiras das farmácias. "Outros remédios também estão difícieis de encontrar em Itabuna, como Dipirona, Amoxicilina, Paracetamol, Dramin, Neostagmina, soro fisiológico, Imunoglobina, anestésicos em geral, Ocitocina, Celestone soluspan, Meetronisadol e Purisole", descreve.
Mas essa insuficiência de oferta de medicamento não é um problema isolado da cidade, diz a ainda a publicação. Um levantamento feito pelo Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia apontou que 33 medicamentos de atenção básica estão em falta no estado. Entre os motivos estão a guerra na Ucrânia e o lockdown na China, que estão exportando menos insumos para a fabricação dos remédios.
A farmacêutica responsável pelo Centro de Informação do Conselho Regional de Farmácia, Maria Fernanda Barros, explica que o desabastecimento já vinha desde o início da pandemia, em 2020, mas agora ficou muito pior, agravado pela explosão do custo da energia e combustível nos países que produzem os insumos.
“Desde então, temos recebido relatos de falta de medicamentos hospitalares, de medicamentos específicos para algumas patologias e até de analgésicos e antibióticos em farmácias de rede, pequenas ou comunitárias”, relata a farmacêutica.
2D com A Região
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